quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Querem cassar o único palhaço legítimo


Constrangido pelos mais de 1,3 milhão de votos obtidos por Tiririca, o circo da farsa eleitoral quer cassar o único palhaço legítimo, que foi para a TV fazer palhaçadas risíveis e não aquelas que irritam e constrangem nosso povo em seu dia a dia. Não se trata aqui de defender a palhaçada na política e muito menos de rogar por seriedade no picadeiro eleitoral, mas de desmascarar a hipocrisia. Tiririca foi utilizado para puxar votos para sua coligação e com certeza elegeu dois ou três na sua aba. Os que nele votaram o fizeram pela total descrença no processo eleitoral.
E agora que a lona é desmontada para ser reerguida em Brasília, querem descartá-lo.
As alegações também são hilárias. A primeira de que é analfabeto, mesmo depois de ter comprovado ser alfabetizado em declaração escrita de próprio punho no ato do registro da candidatura, “como manda a lei”. Se não foi assim, então é só mais um indício da podridão de todo o processo eleitoral. O outro argumento é ainda mais engraçado. Seria a possível omissão da declaração de bens no pedido de registro de candidatura. Para essa ação, o Ministério Público Eleitoral se baseou no art. 350 do Código Eleitoral, que prevê pena de até cinco anos de reclusão e o pagamento de multa por declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais em documento público. Qualquer apuração, por mais fajuta que fosse, deste crime entre os eleitos deixaria Brasília às moscas, o que não seria de todo mau.
Pode até ser que não hajam analfabetos no Congresso, mas prestidigitadores de contas públicas e declarações de renda existem aos montes. Só para citar um exemplo famoso um senador eleito pelo Rio de Janeiro declarou um patrimônio de R$30 mil e disse que o resto, carrão, mansão …, pertencia a Deus.
Em tempos de crise do Estado, nem a palhaçada pode ser de verdade.

2 comentários:

Carequinha SP disse...

Esta tudo podre, estão falando ate da carteira de motorista que ele tem,bem feito quem mandou entra na podridão..

Anonymous disse...

Achei mais palhaçada o beijo do Aécio Neves no Serra no sábado dia 30. sabendo-se que Aécio foi um traidor ao estilo Joaquim silvério dos Reis na incofidência mineira todos os mineiros sabiam que para o projeto pessoal de poder do mineiro era importante a derrota do paulista tanto que após a vitória de dilma em Minas Gerais aquele sequer se manifestou . sabe-se que pouco fez por serra bem como o encondeu no horário eleitoral de minas. no discurso de derrota serra omitiu aécio. este por sua vez disse que fundará um novo partido. ora , diante de tais políticos com este nível de valores e princípios somente nos resta propugnar pelo voto nulo e branco.
agora Serra vai se secretário de alkmim em São Paulo como tudo já estava combinado com o Lula. mas, restou uma lção : Aécio não merece qualquer confiança.
Aplicou em Serra uma sonora derrota em Minas com o o voto camuflado Dilmasia.
Assim resta a pergunta se Aécio queria ser o candidato no lugar de Serra porque não saiu do PSDB e se candidatou por outro partido o que fará em 2.014 quando ainda estará no jogo por mais quatro anos se perder eis que o mandato de senador é de oito anos.

AIMBERÊ DA MATA BRANCA