terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mesmo com proibição do governo, juventude chilena vai às ruas e enfrenta a polícia

Na manhã da última quinta-feira, dia 4, estudantes universitários, secundaristas e professores do Chile voltaram a se manifestar contra as péssimas condições do ensino público no país. Em pelo menos 12 cidades chilenas, inclusive a capital Santiago, a juventude se mobilizou para os protestos.

A gerência Sebastián Piñera havia proibido as manifestações, mas, mesmo assim, milhares de pessoas foram às ruas. Durante os protestos, a juventude e os profissionais da educação ergueram barricadas e entraram em confronto com o aparato repressivo do Estado chileno. Demonstrando seu caráter reacionário, a polícia mobilizou mais de mil soldados, utilizou carros com jato d’água, lançou bombas de efeito moral e prendeu 874 estudantes. Os manifestantes, com paus, pedras e coquetéis molotov, responderam a violência do Estado e 90 policiais ficaram feridos.

Em solidariedade aos estudantes, a população se mobilizou e fez “panelaços” de dentro de suas casas. Ao “panelaço”, se somou o “buzinaço” dos motoristas no trânsito. Durante a noite, manifestantes encapuzados incendiaram lojas de multinacionais.

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