quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Povo chileno não se rende: 2º dia de greve geral

Nesta quinta-feira, 25 de agosto, durante o segundo dia da greve geral de 48 horas convocada por sindicatos e organizações de trabalhadores, as ruas de Santiago e de várias outras cidades do Chile amanheceram tomadas por milhares de pessoas que exigem mudanças políticas, sociais e lutam contra as medidas antitrabalhistas da gerência Sebastián Piñera.
Essa é a primeira greve geral de 48 horas no Chile desde o fim de regime militar fascista (1973-1980), e também é a primeira paralisação geral de dois dias enfrentada por Piñera.
Os protestos receberam forte adesão do movimento estudantil, que há três meses vêm fazendo combativos protestos em defesa da educação pública no país.
Em vários pontos da capital, jovens trabalhadores e estudantes entraram em confronto com a tropa de choque da polícia e ergueram barricadas pelas ruas. 35 manifestantes foram detidos.
Os sindicatos e organizações estudantis prometem, para setembro , um mês de intensas mobilizações.
Os aparatos repressivos do velho Estado chileno temem os futuros protestos, pois algumas passeatas marcadas por centrais de trabalhadores coincidirão com duas datas em que tradicionalmente são realizados protestos pela juventude no Chile, que são os dias 4 e 11 de setembro, aniversário de Salvador Allende e o dia do golpe militar, respectivamente.

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