quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A Nova Democracia e o Oportunismo

(Resposta à correspondência de Jorge Echazu Alvarado)

Em meados de janeiro recebemos, na redação de AND o artigo “A Nova Democracia y Fascismo”, de autoria de Jorge Echazu Alvarado, 1º secretário do PC-MLM da Bolívia. Em seguida, recebemos também dois documentos internos de seu partido. Como o referido artigo tinha como subtítulo a expressão “Primera parte” aguardamos uma possível continuação, o que não ocorreu. Decidimos fazer logo algumas considerações necessárias. Em anexo, segue o artigo de Alvarado e demais materiais enviados à redação.

Os artigos publicados por AND nº 39, de 6 de janeiro de 2007, “O povo de Sucre derrota a Polícia e rechaça a ‘nova’ Constituição” e “A ‘meia lua’ organiza sua ‘resistência’” são de autoria do Centro de Estudos Populares-CEP de Bolívia. E o “Para entender os protestos” são comentários ao tema da redação do AND e não os três de autoria do CEP, como afirma Alvarado. AND publica o que esteja em conformidade com sua linha editorial, nada mais.

O artigo de Alvarado diz estar surpreso com AND por ter publicado os mencionados artigos, o que nos parece que o mesmo confunde AND com publicações que, dizendo combater o imperialismo e a direita justificam todo tipo de abuso e repressão praticado por supostos “governos populares” contra as massas. AND não é deste tipo de publicação.

Analisando os acontecimentos de Sucre e baseando-se no argumento de que quem estava nas manifestações contra o governo fazia o jogo da extrema direita de Sucre, afirma que o “fascismo boliviano ha conseguido temporalmente poner a explotados contra explotados...”. Não, senhores! Esta já é uma velha questão para o movimento democrático revolucionário. A direita, o fascismo, em qualquer lugar do mundo e em qualquer época fará de tudo, não importando a quem e a quantos atinjam suas negras ações, em favor de seus objetivos criminosos. Isto todos sabemos. As simplificações em política não passam de puro maniqueísmo. Há que ir mais ao fundo. O que houve em Sucre, de explorados contra explorados, é sim resultado da política reformista oportunista do MAS e Morales.

Jogar massas contra massas é tática e resultado inevitável da prática política do oportunismo. Ao negar o caráter de classe proletário-popular das tarefas do processo social e da via revolucionária como única possível para realizá-las, os oportunistas só conduzem a estes resultados desastrosos para as massas, pretendendo através de limitadas reformas dar continuidade, sob nova forma, a subjugação dos explorados aos interesses imperialistas. Que foram e são os governos social-democratas na Europa, que foram e são os governos populistas na América Latina? Que tem ocorrido em Bolívia como a da questão mineira das cooperativas que jogaram assalariados contra cooperados?

E isto sempre foi e é feito para dividir as massas, confundi-las e desviá-las do verdadeiro caminho revolucionário. E o fizeram e o fazem sempre acusando aos revolucionários de as terem provocado. Este é um velho truque que o oportunismo julga sempre ter sido útil e ter dado certo. O que temos de reconhecer que de certa forma deram sim. Pois, os sucessivos “governos progressistas” ou “nacionalistas” na América Latina só trouxeram derrotas e pesadelos para seus povos, atrasando seus processos revolucionários de libertação nacional e social. Esta sim nos parece uma maneira muito cômoda de pretender justificar as ações repressivas contra as massas por parte do governo Morales.

O velho conto oportunista e revisionista, sempre utilizado na história política da América Latina, de se apoiar qualquer governo que se declara progressista, nacionalista, de esquerda, etc., sob o pretexto de combater a direita, segue sendo posto em prática, apesar de todo o desastre que tem significado para nossos povos. Da mesma forma, como parte do velho conto, é o discurso de acusar de fazer o jogo da direita a quem, desde uma posição classista revolucionária, se oponha a ele.

Esta é, na verdade, uma teoria podre predicada pelo revisionismo e todo oportunismo. Na história política da América Latina, com raríssimas exceções, a “esquerda” hegemonizada pelo oportunismo tem se prestado a este papel. A contenda entre as frações burocrática e compradora da grande burguesia tem sido interpretada equivocadamente pela “esquerda” oportunista como uma luta entre certa burguesia nacional e o imperialismo, o que não corresponde à realidade.

Na verdade – uns ingenuamente e outros por má fé – classificam a fração burocrática da grande burguesia (monopolista e atada ao imperialismo) como burguesia nacional, simplesmente pelo fato desta, matreiramente e para arregimentar forças na pugna com a fração compradora pelo controle do aparelho de Estado, levantar bandeiras de aparência nacionalista e mesmo popular. Assim o oportunismo tem servido invariavelmente à essa fração burocrática em sua pugna pelo controle do velho Estado burocrático-latifundiário.

Também, fazer-se de ingênuo, isto sim é, como está formulado o ponto 5 das “Resoluciones del Quinto Pleno Ampliado del PC-MLM” (ver anexo) ao classificar por “debilidad teórica del Gobierno” a posição ideológico-política do MAS e do governo Morales, posição manifesta e assumidamente oportunista reformista burguesa.

Realmente nos é espantoso verificar que quem se reivindica marxista, mais ainda maoísta, tenha uma consideração tão aberrante com respeito a forças repressivas (exército e polícia), irrefutavelmente reconhecidas na história de Bolívia por seus massacres do povo e por genocídios sangrentos para servir os interesses das oligarquias e do imperialismo. Ao invés de condenar suas repulsivas ações (as de Sucre não foram as primeiras e únicas do gerenciamento do MAS), essas forças são reclamadas como “fuerzas realmente democráticas y populares”.

Sinceramente, não compreendemos a razão para o tom furibundo com que tal artigo se refere a AND. É verdade que as manifestas divergências de como se posicionar frente a um governo de oportunistas não é questão menor, porém suspeitamos que a motivação para tal irritação se trata de problemas internos em sua organização política com que nada AND tem que ver. É o que nos dá a entender o referido no 12º parágrafo de dito artigo e nos materiais anexos relativos à resoluções e mensagem de organismos do PC-MLM.

Sobre isto, ademais do que sua correspondência informa, é questão que desconhecemos por completo e que em nada nos diz respeito. Muito ao contrário do que, venenosamente, insinua o final do referido 12º parágrafo. Contudo rechaçamos o afirmado no seguinte 13º parágrafo, bem como todas as insinuações e vinculações pretendidas entre AND e fascismo. Reiterando que a AND se faculta o direito e liberdade de manifestar sobre as questões políticas que importam aos trabalhadores e massas populares em qualquer parte do mundo, segundo os princípios do internacionalismo proletário e definição democrático-popular de sua linha editorial.

Por fim, quanto ao conselho que nos emite, esclarecemos que, assim como antes seguiremos nos esforçando no estudo da realidade a qual procuramos abordar sempre segundo os critérios científicos do materialismo histórico-dialético e não aos convenientes a quem quer que seja. A AND combate e combaterá o imperialismo e todas as forças reacionárias de forma inseparável ao combate a todo oportunismo, esforçando-se sempre por contribuir ao esclarecimento das massas quanto aos seus inimigos, aqueles pronunciadamente assumidos e aqueles que, mistificando a realidade e levantando bandeiras do povo, buscam enganá-las com suas estafas.

A Redação de AND



«A NOVA DEMOCRACIA» y Fascismo.

Primera parte

«A NOVA DEMOCRACIA» es una publicación brasileña independiente de apoyo a la prensa popular y democrática que no es órgano de ningún partido político. Se caracteriza por publicar excelentes trabajos sobre la realidad política, económica y social del Brasil y de América Latina, así como de otros países del mundo desde una perspectiva popular y democrática.

Ahora bien, con profunda extrañeza y gran preocupación hemos leído los artículos “El pueblo de Sucre (Bolivia), derrotó a la policía y rechazó la Nueva Constitución”, “Para entender las protestas” y “La media luna organizar su “resistencia”, en el número 39, año 6 de enero de 2008 y que tiene como autor a un Centro de Estudios Populares de Bolivia (CEP).

Los señalados artículos del “Centro” no tienen ni la honestidad ni el valor civil de nombrar a sus responsables con nombre y apellido concreto (¿Pablo Saba Calero?, conocido por sus provocaciones contra el proceso boliviano.) Demuestra esta falta absoluta de valentía el escudarse en un supuesto “Centro de Estudios” para falsear de un modo increíble la realidad revolucionaria de Bolivia en una publicación de la calidad innegable de “A Nova Democracia”.

Vamos al grano. Resulta que según “A Nova Democracia” el pueblo “revolucionario” y “antiimperialista” de Sucre derrotó a la policía y rechazó la Nueva Constitución. Es muy cierto que el pueblo de Sucre, profundamente engañado por una derecha fascista, se movilizó masivamente con la exigencia de la “capitalidad plena” (que no aparece por ninguna parte en los sesudos análisis del Centro), una aspiración que puede ser comprendida, pero que tiene un profundo contenido provincialista y regionalista sin ninguna significación política y que fue hábilmente aprovechada por la extrema derecha para agredir brutalmente a los humildes campesinos chuquisaqueños que se movilizaron para garantizar y defender la continuación de la Asamblea Constituyente, combatida, agredida y violentada por un pueblo en cuyo seno se movían a sus anchas los Unionistas juveniles fascistas de Santa Cruz, mientras el ustachi Marincovic, llegaba a Sucre con maletines llenos de dólares para fomentar y subvencionar la asonada reaccionaria contra la Constituyente.

Es realmente increíble que el CEP y AND, no sepan que el proceso boliviano logrado con sangre y sacrificio por los campesinos, indígenas originarios, obreros, pobladores, cocaleros y otros sectores siempre marginados en Bolivia, está siendo objeto de una brutal y francamente fascista ofensiva reaccionaria sobre todo en Santa Cruz, Cochabamba y Sucre, mediante provocaciones típicamente nazis de apaleamiento de campesinos y trabajadores, incendios de domicilios, agresiones físicas contra constituyentes en Sucre y golpizas brutales por parte de fascistas declarados, de anti-comunistas confesos que acusan al Gobierno de comunizar a Bolivia.

El extravío del CEP es realmente alarmante. ¿Acaso no conocen cómo la demagogia fascista de un Goebbels, logró que todo el pueblo alemán cazara comunistas y los quemara en las calles de Berlín, cómo los fascistas italianos a la cabeza del “pueblo” italiano perseguían a los comunistas después de la Marcha sobre Roma?

La derecha recalcitrante y rabiosamente anti-popular es la autora de los argumentos que A Nova Democracia hace suyos responsabilizando a la Policía y al Ejército de los tres (no cuatro) muertos de Sucre. Estas víctimas, nosotros lo aseguramos, fueron producto de disparos de francotiradores fascistas llegados desde Santa Cruz para echarle la culpa al Gobierno, pues la derecha está buscando afanosamente “muertos” con sus provocaciones para adjudicarlos al gobierno. ¿Acaso no sabemos cómo actúa la CIA en nuestras tierras? ¿Serán tan ingenuos nuestros amigos de AND?

A Nova Democracia no puede compatibilizar sus correctas apreciaciones sobre la “Media Luna” en su artículo sobre su “resistencia” en el que reconocen ingenuamente la “solidaridad” de la Media Luna con la asonada de Sucre. ¿Qué significa esa famosa “solidaridad”? Nada más que una complicidad de ambos movimientos contra el proceso, el gobierno y las fuerzas realmente democráticas y populares. A renglón seguido se desentiende de esa íntima relación que tienen los acontecimientos de Santa Cruz, Cochabamba y Sucre. Empero prosigue el desvarío del CEP cuando sostiene que el asalto al Servicio de Impuestos Internos protagonizado por las hordas delincuenciales del la Unión Juvenil Cruceñista, se produjo como respuesta y después de conocerse la “represión” de la policía a los sucrenses. ¡Qué manera más cómoda de justificar las provocaciones fascistas?

Aconsejamos a ND, observar la ingente producción televisiva que existe en torno a las brutalidades cometidas por las escuadras fascistas en Cochabamba un 11 de enero de 2007 y la golpiza infame de René Vargas en las calles de Santa Cruz.

AND sostiene falsamente que los campesinos chuquisaqueños (camponeses) combatieron junto a estudiantes y población de Sucre. ¡Eso es totalmente falso! Los humildes campesinos chuquisaqueños fueron víctimas del más infame racismo cuando mestizos y cholos de Sucre escupían a sus madres campesinas y las llamaban agresivamente ¡”Kollas”! (Recuérdese aquel escupitajo infame de un joven indígena contra una anciana campesina llamándola “india” y “kolla”), como si esos cholos no fueran en realidad hijos de indios y de cholas, todo esto en beneficio de la oligarquía cruceña que ha conseguido transitoriamente una victoria en Sucre. El fascismo boliviano ha conseguido temporalmente poner a explotados contra explotados, a pobres contra pobres, a indios contra indios. La población sucrense es mayoritariamente quechua y por ello resulta ridículo observar a los cholos sucrenses agredir a los campesinos chuquisaqueños.

Serán los campesinos de Chuquisaca, los descendientes de los “Leales” de Juana Azurduy de Padilla, los que restablezcan el prestigio de ese pueblo que fue el precursor de la independencia de América Latina.

AND, debe saber que la dirigencia universitaria de Sucre estaba constituida por estudiantes de militancia maoísta, pero al confabularse éstos con la extrema derecha de Sucre y Santa Cruz, serán severamente sancionados por nuestro partido al tomar una actitud que sugestivamente coincide con los puntos de vista del CEP y AND.

Nuestro Partido jamás se ha permitido criticar la posición de los marxistas brasileños porque son ellos los que conocen a fondo sus propios problemas. Empero AND, sin siquiera requerir la opinión de los maoístas bolivianos, se expiden con artículos que el fascismo criminal y genocida de Bolivia les agradecerá profundamente.

Aconsejamos a AND estudiar las condiciones concretas de la realidad boliviana para no extraviarse tan gravemente como lo está haciendo. Y finalmente desafiamos a un debate público en la propia AND sobre el problema boliviano.

Cuando en Bolivia estamos recibiendo verdadera solidaridad por parte de nuestros camaradas de Argentina, Chile, Uruguay, Italia, Noruega y otros movimientos marxistas de todo el mundo, nuestros “amigos” de Brasil, hacen causa común con nuestros enemigos. Ojalá en el futuro cambien su posición.

Cuando en Bolivia estamos preparando las trincheras anti-fascistas para detener y derrotar la arremetida nazi-fascista, “agradecemos” infinitamente la “colaboración” entusiasta de AND.

Jorge Echazú Alvarado.

1er. Secretario del PC MLM.



RESOLUCIONES DEL

QUINTO PLENO AMPLIADO DEL PC-MLM

El 5to. Pleno del Comité Central Ampliado del nuestro Partido, reunido en la ciudad de la Paz, el día 19 de enero de 2008 y con la asistencia de 18 miembros titulares y representantes de Comités Regionales, aprobó las siguientes resoluciones partidarias.

1. El Partido ratificó plenamente su concepción marxista, leninista y maoísta que le permite tener una política consecuente con el proceso de cambios profundos que vive el país.

2. El pleno ratificó la línea política del Partido respecto al apoyo, participación y profundización del proceso de cambios profundos que vive el país a raíz de la gran insurrección desarmada de octubre de 2003.

3. El pleno aprobó el informe político presentado por la Comisión Política del Comité Central complementado por todas y cada una de las contribuciones del debate que siguió a la lectura del informe.

4. El pleno del C.C., respaldó y aprobó la política concreta de la dirección del Partido en su participación política, lo más profunda que pueda ser, en las decisiones gubernamentales, reservándose el derecho de crítica constructiva respecto de las mismas.

5. El pleno ratificó completamente su reconocimiento de que el peligro principal contra el proceso lo constituye el FASCISMO ABIERTO que se hace presente en algunas regiones del país como Santa Cruz y Sucre que se aprovecha de la debilidad teórica del Gobierno para frenarlo. El Partido hace suyas las consignas: “El fascismo separatista, no pasara” y “La izquierda se une en defensa de la Patria”.

6. El pleno resolvió continuar la política de UNIDAD del Partido con todas las fuerzas revolucionarias y de izquierda y hacer que la clase obrera, orgánicamente, se incorporé militantemente en el proceso de cambios. Apoyo resuelto a la Alianza Revolucionaria Anti-imperialista (ARA).

7. Habiéndose detectado una infiltración oportunista y traidora de parte de un “Centro de Estudios” en el seno del C.R. de Sucre se resolvió realizar una investigación exhaustiva para determinar responsabilidades.

8. Se resolvió la expulsión ignominiosa del militante MARCELO (C.R. Sucre), por su traición a la concepción revolucionaria del marxismo-leninismo-maoísmo y a la línea política del partido.

9. El pleno, igualmente, determinó la expulsión del dirigente JUAN CARLOS (Sucre), con cargo a su ratificación en el próximo Congreso Nacional del Partido.

10. En el plano orgánico se aprobó la realización, en el plazo de dos meses, de Conferencias regionales para la reorganización de todos los Comités Regionales.

11. Se aprobó, igualmente, la reconstitución de la Comisión Nacional de Organización para cumplir la tarea de reconstrucción del Partido.

El Presidium del Pleno.


Mensaje al CC de las células “Lenin” y “Rosa Luxemburgo” del Comité Regional de Sucre del PC-MLM

Ante la caracterización del Estado por parte de los compañeros de la Federación Universitaria Local de Sucre y algunos compañeros de carácter maoísta de la ciudad que tratan de ver las oportunidades políticas de crecimiento en cantidad para dicho movimiento por la defensa de una “champa guerra” llamada “capitalía plena”, tenemos la obligación de aclarar algunos hechos suscitados en dichos enfrentamientos para retomar el carácter revolucionario de la poderosa ideología marxista-leninista-maoísta.

En dicho movimiento de defensa de la democracia burguesa del Estado de Derecho y la legalidad como así lo planteaba el ejecutivo de la FUL-RUGE Juan Antonio Jesús vemos en un principio la caracterización de solamente un movimiento chauvinista sin ninguna característica revolucionaria sino más bien reaccionaria y de carácter atentatoria hacia la clase obrera y campesina.

Es en este sentir es que a través de la reunión ampliada del movimiento antiimperialista Organizado se decide enmarcándonos en el centralismo democrático entrando en dicho movimiento conjuntamente con la FUL RUGE se hace notar que desde el principio la conducta de algunos compañeros que manifestaron su desacuerdo con dicho movimiento por estar estrechamente unido a la burguesía compradora de Santa Cruz además, al sentimiento conservador de Sucre y por ser simplemente un tema de forma ante la realidad nacional que nos aqueja y poniendo su desacuerdo en reiteradas ocasiones en muchas reuniones ampliadas de MAO (Movimiento Antiimperialista Organizado), es decisión personal de muchos camaradas estar en repliegue teniendo en cuenta los siguientes aspectos:

Primero. La ideología marxista-leninista-maoísta que no ilumina y nos hace notar que simplemente éramos tontos útiles para la derecha reaccionaria de nuestro país (burguesía compradora)

Segundo. Al tornarse dicho movimiento solamente en muestras de racismo e intolerancia por la población chuquisaqueña.

Tercero. Por caracterizarnos internacionalistas y no regionalistas como así es la demanda de capitalidad.

Cuarto. Al ser testigos fieles de la actuación del Comité Inter-Institucional que no era más que un títere del Comité pro Santa Cruz.

Por tanto hacemos notar que como se nos ha tildado de primero traicioneros y habernos alejado de la FUL RUGE y además cobardes, queremos hacer notar que la decisión fue tomando primeramente ante las constantes reuniones del Comité Regional en los cuales pedíamos urgentemente el repliegue de todos los maoístas dirigiéndose a las bases dicho pedido no se tomó en cuenta para nada dentro del Comité Regional.

Además que como maoístas dentro de la FUL RUGE no se estaba haciendo los cambios que así se lo había planteado y el frente MAO entraba en una degeneración y había olvidado la todopoderosa ideología marxista-leninista- maoísta y no se había crecido tanto en lo teórico ni en lo práctico es que de esta manera que vimos conveniente el alejamiento y el repliegue hacia las bases de parte de los camaradas que siguen el verdadero maoísmo.

Atentamente. Encargados de las células “Lenin” y “Rosa Luxemburgo”.

Camarada Pigui. Camarada Espinal.

Sucre, 19 de enero de 2008.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Estudantes são expulsos de universidade pública

O carnaval não começou com festa para os moradores do acampamento Maria Júlia Braga, na Universidade Federal Fluminense (UFF) situado no campus do Gragoatá em Niterói. Em dois anos de luta por moradia estudantil, os moradores acampados no gramado da universidade sofreram um de seus maiores golpes na tarde do dia primeiro de fevereiro, em plena sexta-feira de carnaval. Um despejo contra o acampamento reuniu o apoio das polícias federal e militar, sob coordenação da Justiça Federal em ação de reintegração de posse solicitada pela reitoria.

O local foi invadido e a ordem de despejo foi dada. Os moradores estavam dormindo quando a polícia chegou e foram obrigados, num prazo de 10 minutos, a retirarem-se sem ao menos levar seus pertences. Os estudantes só podiam levar o que conseguissem carregar. Eletrodomésticos, geladeiras e armários eram confiscados. No momento da invasão da área, estavam apenas quatro moradores, porque os demais estavam viajando.

A ação capitaneada pelo reitor Roberto Salles, de acordo com os estudantes foi apenas mais uma maneira brutal de tentar desestruturar o movimento organizado. Intitulado Maria Júlia Braga, o movimento é composto em grande parte por estudantes da UFF que precisam de moradia para manter seus estudos. O sindicato dos trabalhadores da universidade, a associação dos docentes e o DCE está há anos lutando pela moradia que possibilite aos estudantes concluírem seus cursos. As principais reivindicações giram em torno do aumentos dos recursos públicos para educação aliado a políticas contundentes de assistência ao estudante universitário.

Os moradores do acampamento estão alojados no DCE. Até agora nenhuma solução foi apresentada pela administração da UFF no que se refere a um alojamento digno para os estudantes necessitados.

Grande parte dos acampados é remanescente da Casa do Estudante Fluminense, de onde foram expulsos há cerca de dois anos, depois de muita perseguição por parte da reitoria da UFF. Maria Júlia Braga é o nome da senhora que doou há muitos anos o edifício onde funcionava a Casa do Estudante, que abrigava também estudantes de outras universidades e escolas públicas.