sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fazenda Santa Elina é retomada pelos camponeses!

Em 25 de julho último, às vésperas de se completarem 15 anos da
heroica resistência de Corumbiara, os camponeses retomaram a
fazenda Santa Elina.



Veja em A Nova Democracia, na edição de agosto, em breve nas bancas e com os comitês de apoio de AND em todo o país.

Estado sionista de Israel amplia provocações e genocídio contra o povo palestino



O Estado fascista-sionista de Israel lançou dezenas de ataques aéreos com mísseis contra a Faixa de Gaza contra prédios do governo legítimo do Hamas e feriu gravemente oito pessoas.

O exército genocida de Israel lança ataques diários contra o povo palestino em toda Faixa de Gaza e impõe um bloqueio total ao povo palestino.

Desde o dia 29 de julho o Estado sionista israelense faz provocações e divulga que um foguete supostamente “disparado da Faixa de Gaza contra Israel” teria caído na cidade de “Ashkelon” provocando “danos materiais”. Utilizando-se desta provocação, ampliam o genocídio contra o povo palestino.



Criança ferida na faixa de Gaza

Após ataque do exército genocida

de Israel (Foto Portal G1)





Soldado das tropas invasoras ianques denuncia invasão e guerra de agressão contra o Iraque

Contundente denúncia de um soldado do exército ianque sobre a invasão e guerra de agressão contra o Iraque.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

França: rebelião em bairro proletário após assassinato de um jovem

Na sexta-feira, dia 16 de julho, a suposta execução do jovem Karim Boudouda, de 27 anos, causou revolta dos moradores do bairro proletário de Villeneuve, na cidade de Grenoble. Segundo informações, o jovem fora capturado pela polícia depois de assaltar o cassino de Uriage-les-Bains. Revoltados, mais de mil jovens foram às ruas para protestar, enfrentando corajosamente as tropas de repressão do Estado xenófobo e reacionário francês.

Os confrontos com a polícia nas ruas de Grenoble duraram três dias e acabaram com 60 automóveis e dois bancos incendiados pelos manifestantes. Ainda no dia do assassinato, tiros de pistola foram disparados contra um carro da polícia, enfurecendo ainda mais a reação. Indiferentes, os jovens franceses continuaram nas ruas enfrentando a tropa de choque da polícia de Grenoble.

No ano passado, após o assassinato do jovem Yakou Sanogo pela polícia no bairro Bagnolet, em Seine-Saint-Denis, nos subúrbios a noroeste de Paris, milhares de jovens tomaram as ruas em protestos semelhantes aos que atingiram Grenoble nos últimos dias.

Em 2007, milhares de pessoas tomaram as ruas em Lille (norte), Toulouse (sudoeste), Nantes e Rennes (oeste) para protestar contra a eleição de Nicolas Sarkozy a presidência da França. Em todo o país, mais de 700 veículos foram incendiados, principalmente em bairros da periferia de Paris.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Camponeses são ameaçados e atacados a tiros por pistoleiros

AND recebeu por e-mail este relatório-denúncia da ABRAPO,o qual reproduzimos na íntegra, por se tratar de acontecimento grave.

A Associação Brasileira dos Advogados do Povo – ABRAPO e Associação Internacional dos Advogados do Povo (International Association of People’s Lawyers – IAPL), vem, respeitosamente, perante V. Sa., relatar os seguintes fatos, encaminhados a nós através de Denúncia, concernentes a graves violações a direitos fundamentais e ATAQUE ARMADO CONTRA DOIS CAMPONESES NO MUNICIPIO DE MONTALVÂNIA/MG.

Com efeito, desde o ano de 2006, dezenas de famílias organizadas pela Liga dos Camponeses do Norte de Minas - LCP/NM vinham enfrentando ação de Reintegração de Posse de número 0024.06.986.963-4, ajuizada perante a Vara de Conflitos Agrários de Minas Gerais pelo Latifundiário LUDOVINO MARTINS SILVEIRA.

Esse processo contou com defesa dos advogados da ABRAPO e manifestações favoráveis aos camponeses por parte do Ministério Público Agrário. Em 20 de outubro de 2009 o Juiz ALBERTO DINIZ JÚNIOR julgou improcedentes os pedidos da inicial e a sentença transitou em julgado. Hoje as famílias vivem e produzem na área, cumprindo efetivamente a função social da terra.

Após perder a ação de Reintegração de Posse, o Latifundiário LUDOVINO MARTINS SILVEIRA passou a ameaçar a liderança do Acampamento, conhecido pela alcunha de Foguinho e outro camponês de nome Cassimiro. NENHUMA MEDIDA FOI TOMADA!

Agora, em 05/07/2010, quando os dois camponeses trabalhavam na área, se depararam com uma pessoa armada e encapuzada que disparou 03 (três) tiros contra um desses camponeses, que por “sorte” não foi atingido.

Diante destes graves fatos, requeremos providências imediatas, considerando que se trata de conflito agrário, no sentido de que sejam tomadas todas as medidas cabíveis para proteger a vida e a dignidade das famílias que vivem na área, bem como investigadas as ameaças e essa tentativa de homicídio, de modo a punir os responsáveis e fazer cessar todo tipo de violência contra os trabalhadores e, por fim, para prevenir a efetivação das ameaças que têm sido feitas, sobretudo contra a vida dos trabalhadores.

Em anexo Boletim de Ocorrencia.



Associação Brasileira dos Advogados do Povo – ABRAPO

International Association of People’s Lawyers – IAPL

(Associação Internacional dos advogados do Povo – IAPL)



Contato: advogadosdopovo.abrapo@gmail.com

Panamenhos tomam as ruas em repúdio a medidas anti-povo

Depois que o gerenciamento fascista de Ricardo Martinelli aprovou a lei n° 30, os trabalhadores panamenhos se rebelaram, cruzando os braços e enfrentando as tropas de repressão do Estado. A lei “flexibiliza” os direitos trabalhistas, as restrições para exploração do solo e das florestas pelo imperialismo, assim como modifica o código penal, criminalizando greves e manifestações e criando obstáculos às investigações dos crimes da polícia, em suma, o texto arreganha ainda mais as portas do país para o imperialismo, com baixos salários, precarização dos direitos dos trabalhadores, carta branca para a polícia assassina e aval do Estado para a pilhagem dos recursos naturais do país.

Mas, para que esse golpe se concretize, Martinelli ainda terá que passar por cima do rechaço popular, que levou milhares de panamenhos às ruas em combativos protestos na capital, na província de Veraguas e, principalmente, em Boca Del Toro, onde camponeses bananeiros cruzaram os braços por uma semana e sitiaram a província, expulsando a polícia e ocupando a ponte que dá acesso à região. Os trabalhadores bocatorenos enfrentaram a polícia por horas até que a tropa de choque federal, com 400 homens, chegou à província, acirrando mais ainda o confronto.

Até agora, dois homens foram mortos pelas tropas da reação — entre eles o líder sindical Antônio Soares, 30, funcionário da Bocas Fruit Company — e centenas de pessoas ficaram feridas. A covardia da polícia fez com que professores de escolas e universidades do Panamá cruzassem os braços em apoio aos bananeiros, dando início a uma greve geral no país. Apesar de o monopólio dos meios de comunicação insistir em noticiar o fim da greve, as organizações mais combativas afirmam que os trabalhadores ainda estão com os braços cruzados e que as notícias que contrariam essa informação são fruto da ação de oportunistas que servem ao Estado como parasitas no movimento operário.



sexta-feira, 9 de julho de 2010

Agressão a trabalhador causa revolta operária na sexta maior siderúrgica do mundo

Operários tomam fabrica e enfrentam a polícia

Na Índia, operários da siderúrgica portuguesa Tata Steel entraram em confronto com a polícia durante um combativo protesto em repúdio à agressão de um trabalhador por guardas da empresa. A Tata Steel, anteriormente conhecida como Tisco, é a sexta maior indústria siderúrgica do mundo. A revolta na principal fábrica da empresa, ocorrida em 6 de julho último em Jamshedpur, no estado de Jharkhand, começou depois que um dos operários foi espancado por agentes de segurança da empresa por não cumprir uma ordem de trabalho dada pelo gerente de produção.

Em seguida, todos os operários prenderam os agressores e tomaram a fábrica. Pneus foram colocados nas entradas e incendiados para dificultar o acesso da polícia. Carros também bloqueavam a passagem na rodovia que margeia a fábrica. Os perários que resistiram com paus e pedras às investidas truculentas da repressão policial. A direção da siderúrgica nega a agressão dos agentes, mas um representante do sindicato que representa os trabalhadores disse ao portal The Hindu que os exames de corpo de delito feitos pelo operário tiveram resultado positivo.



terça-feira, 6 de julho de 2010

Oportunismo eleitoreiro e militarização fascista em Alagoas

Boca de Caêra para AND

direto de União dos Palmares - AL

Desde 18 de junho, quando as enchentes devastaram varias cidades nordestinas entre Pernambuco e Alagoas, o monopólio da comunicação, os oportunistas de plantão e as forças de repressão do velho Estado se apressaram em esconder os graves problemas sociais por trás da catástrofe. Sem se preocuparem com o sofrimento das massas, as classes reacionárias aproveitam para alavancar suas campanhas eleitoreiras.

As tropas militares, sob a justificativa de “ajuda humanitária”, intervém com aparato de guerra. Estes acontecimentos favoreceram os planos de militarização do velho Estado no Nordeste do país. Assim, expandem as tropas por todas as áreas atingidas, sufocando toda justa manifestação de rebelião popular.

Oportunistas de todo calão correram para as cidades destruídas, aproveitando-se da fragilidade em que as famílias se encontram, lançando sua podre campanha eleitoreira.

Em Alagoas, ex-gerente de turno da semicolônia e atual senador, Fernando Collor de Melo, aterrissou seu helicóptero particular na comunidade periférica conhecida como Rua da Ponte, em União dos Palmares, e foi vaiado pelas pessoas que moravam no local onde hoje só existem destroços.

Luiz Inácio, Renan Calheiros e demais oportunistas também apareceram para derramar lágrimas de crocodilo, tudo para seus arquivos de marketing e demagogia eleitoreira.

O gerente estadual de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, já anunciou que irá convocar toda reserva de candidatos que não se classificaram no último concurso da Polícia Militar do estado em “caráter de urgência” para “proteger a população de possíveis saques e invasões”. Desse modo já foram montadas barreiras, postos de controle, revistas, etc.

O monopólio da comunicação beatifica todas as ações destes oportunistas de plantão e exalta as ações do velho Estado.

Enquanto o povo sofre entre destroços, os cães de guarda da burguesia são enviados para sufocar as constantes revoltas populares.

Azad, dirigente do PCI (maoísta), covardemente assassinado pelo velho Estado indiano

Cherukuri Rajkumar,
o camarada Azad

Ao longo dos últimos meses AND vem noticiando o auge da revolução na Índia alcançado através da heroica Guerra Popular dirigida pelo Partido Comunista da Índia (maoísta). As Notícias da Guerra Popular trouxeram aos nossos leitores o conhecimento das contundentes ações empreendidas pelo Exército Guerrilheiro Popular de Libertação e pelas massas revolucionárias da Índia, que enfrentando o cerco das forças de repressão do velho Estado na famigerada Operação “Caçada Verde”, mantendo alta a bandeira da Revolução Proletária Mundial.

Entre tantas notícias animadoras, com profundo pesar informamos o covarde assassinato cometido pelas forças paramilitares do velho Estado Indiano contra o dirigente comunista Cherukuri Rajkumar, ou simplesmente camarada Azad, como era conhecido por seus camaradas de armas e pelas massas populares indianas.

Azad dedicou toda sua vida ao partido e à revolução. Ele formou-se como engenheiro e desde muito cedo ingressou no Partido Comunista, seguindo a linha anti-revisionista de Mao Tsetung. Ele era membro do politburo do Comitê Central do Partido Comunista da Índia (maoísta).

Azad foi covardemente assassinado pelas forças de repressão do velho Estado indiano junto de outro militante do PCI (maoísta), o camarada Pandey. Ambos foram covardemente mortos quando se dirigiam, em 2 de julho último, a uma reunião do Comitê Central do PCI (maoísta). Sua morte foi noticiada pelo Birô de Informação do Comitê Regional Norte do PCI (maoísta) que acusou veementemente as forças reacionárias paramilitares de os terem assassinado a sangue frio.

No dia 5 de julho, em uma demonstração de profundo respeito e sentimento revolucionário, centenas de pessoas compareceram ao funeral de Azad no campo de cremação Punjagutta em Hyderabad. Vários de seus camaradas do PCI (maoísta) lhe renderam homenagem, bem como simpatizantes revolucionários, companheiros de classe, amigos e a gente simples do distrito de Krishna, sua terra natal.

No domingo, 4 de julho, o PCI (maoísta) convocou um “Bharat Bandh”, como eles designam uma Greve Geral, para protestar contra o covarde assassinato do camarada Azad.

O membro do Comitê Central do PCI (maoísta) Kishenji, em entrevista concedida a um jornal indiano desde as selvas de Bengala Ocidental, condenou energicamente o assassinato do proeminente dirigente maoísta e denunciou a feroz repressão desencadeada pelo velho Estado indiano contra os maoístas e as massas populares daquele país. Kishenji, que responde por um posto de comando do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação afirmou que Azad e Pandey foram capturados e posteriormente assassinados pelas forças de repressão do velho Estado.

Nessa entrevista, Kishenji ataca a política genocida do velho Estado indiano de por um lado propor negociações para um cessar-fogo e por outro perseguir e assassinar maoístas e massas populares. “Como podem esperar que o PCI (maoísta) vá se sentar para conversar enquanto as mãos do velho Estado estão cobertas com o sangue de Azad e Pandey? Eles nos chamam a abjurar a violência matando nossos camaradas desarmados? Isso não é o mesmo que demônios recitarem a bíblia?”












À esquerda: a mãe de Azad recebe a solidariedade
de seus camaradas e das massas massas populares.

Acima: centenas de pessoas compareceram ao funeral
do dirigente do PCI (maoísta)