sábado, 17 de janeiro de 2009

Imperialismo quer impor paz humilhante aos palestinos

Após três semanas de covardes bombardeios contra o povo palestino concentrado na Faixa de Gaza, o Estado fascista de Israel já assassinou mais de 1.150 pessoas, ferindo vários milhares e destruindo grande parte da infra-estrutura ali construída.

Esses números são oficiais, mas relatos de testemunhas oculares dão conta de que o número de mortos e feridos é muito maior. É o que diz, por exemplo, a carta de Miguel, um médico Palestino, a sua irmã no Brasil, que pode ser lida na página da Liga Operária.

Enquanto o plano de Israel segue sendo executado, a “comunidade internacional” discute arranjos e acordos para impor uma paz humilhante aos palestinos confinados na Faixa de Gaza. Declarações de representantes da União Européia, USA, Israel e a títere Autoridade Palestina prevêem um “cessar-fogo unilateral” por parte de Israel possivelmente a partir de hoje. O que alguns podem saudar como um passo para a paz, entretanto, representa duríssimas condições de existência para os moradores que ainda resistem em Gaza.

Essa “paz” daria direito a que as tropas sionistas permanecessem no território palestino e continuassem bloqueando as fronteiras, ou seja, Além de prosseguir o embargo assassino, o Estado sionista acabou arrebatando mais uma grande parte do território palestino, ampliando seu controle, porque a Faixa de Gaza está praticamente dividida, conforme publicado no post abaixo. Além disso, “acordo” assinado ontem (16/01), entre as ministras Condoleeza Rice e Tzipi Livni estabelece a “ajuda” do USA no controle da fronteira da Faixa de Gaza com o Egito, para “evitar que o Hamas contrabandeie armas por túneis”.

O imperialismo pretende ainda que com o cessar-fogo a atenção do mundo seja desviada para que os crimes de guerra do fascista Estado de Israel sejam esquecidos, ou seja, que perante o mundo Israel ainda pose de benemérito.

Entretanto, engana-se que o bravo palestino se entregará passivamente a mais esse engendro imperialista. O Hamas já declarou que não deporá as armas e que seguirá combatendo para expulsar os sionistas da Faixa de Gaza e de toda Palestina. Desde o início dos ataques de Israel, essa brava atitude do Hamas tem atraído para seu lado vários setores, inclusive de parte do Fatah, que discorda da pusilânime conduta de seus membros que chefiam a Autoridade Palestina.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

No Centro do Rio, mais de mil pessoas em defesa do povo palestino





Patrick Granja

Depois de duas semanas de incessantes ataques — aéreos e por terra — mais de novecentos palestinos já foram assassinados pelo exército israelense. O número de feridos já ultrapassa os três mil. A maior parte das vítimas são mulheres e crianças. Hospitais, comboios da Cruz Vermelha, campos de refugiados e até escolas estão sendo alvo dos mísseis israelenses. No Centro do Rio de Janeiro, mais de mil pessoas se reuniram para se solidarizar à causa palestina e repudiar uma das maiores chacinas já promovidas por Israel no Oriente Médio.



Na quinta-feira, dia 8 de janeiro, cerca de mil pessoas de diversos movimentos e entidades se reuniram na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro para protestar contra os recentes ataques de Israel contra a Faixa de Gaza. Dezenas de bandeiras palestinas tremulavam no meio da multidão ao som de palavras de ordem e calorosos discursos, todos no mesmo sentido: desmascarar a política de extermínio praticada pelo exército israelense contra o povo palestino.

Cartazes reunindo imagens chocantes, desse ataque e de outras ocasiões da histórica resistência palestina, foram expostos para todos que passavam pelo local. Um outro cartaz com a foto de George W. Bush foi colocada em frente ao carro de som e usada como alvo para que as pessoas pudessem atirar sapatos, em referência ao jornalista iraquiano Muntazer al Zaidi, que em dezembro passado atirou seus sapatos em Bush durante uma coletiva de imprensa no Iraque.

A princípio, a manifestação não se deslocaria, mas depois de ser centralizado pelas massas, o comando do ato iniciou um deslocamento da porta da câmara de vereadores, para a frente do consulado americano. Lá, bandeiras de Israel e do USA foram queimadas e manifestantes atiraram sapatos contra a fachada do prédio, completamente cercado por policiais. Um frasco de vidro contendo tinta vermelha também foi jogado contra o consulado, simbolizando o sangue derramado por todos os povos que sofrem agressões por parte do imperialismo.

Em seguida a passeata retornou para a Cinelândia, onde foram feitas novas intervenções e o ato foi encerrado. Mais uma vez os povos e movimentos sociais demonstram sua solidariedade ao povo palestino, apesar de toda campanha mentirosa e difamatória desencadeada pelo monopólio dos meios de comunicação, que a todo momento tenta transformar as vítimas em criminosos. Está mais do que claro que está sendo promovido um genocídio contra o povo palestino, sobre o qual estão sendo despejadas armas químicas, como o fósforo branco, como vem denunciando alguns meios de comunicação.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Foguetes disparados do Líbano atingem Israel



Foguetes disparados do sul do Líbano atingiram hoje o norte de Israel, deixando cinco israelenses feridos, segundo fontes sionistas. Oficialmente ninguém assumiu os disparos. Segundo o monopólio internacional dos meios de comunicação Israel “revidou” ao ataque com operações de bombardeios aéreos nas regiões de onde teriam se originado os lançamentos



Plano genocida é antigo

Artigo de Michel Chossudovsky no site resistir.info dá conta de que a "Operação chumbo fundido", faz parte de um plano genocida bem maior e vem sendo gestado pelo exército e servições secretos sionistas ao menos desde 2001, quando Ariel Sharon gerenciava o Estado Fascista de Israel.

Todo o processo veio sendo implementado com vistas a retirar os assentamentos judeus de Gaza para evitar vítimas judias durante as operações. Na ocasião, a retirada dos assentamentos foi comemorada como vitória pelos palestinos.

O plano original visava ainda a divisão da Faixa de Gaza em dois pedaços com “governos” diferentes, que negociariam individualmente com o Estado sionista. Um outro objetivo é ainda impedir que os palestinos prossigam com sua vida econômica, fiquem aprisionados em suas cidades e aldeias e causar tal pânico que estimule a emigração palestina, enfraquecendo a resistência a futuras expulsões.

Na previsão do número de vítimas, os cínicos estrategistas previam “centenas” de mortos judeus e “milhares” de palestinos, o que evidencia como os sionistas tratam as vítimas civis.



O sinistro papel de Abbas

Informações do Palestinian Information Center, também publicadas pelo site resistir.info revelam que Mahmoud Abbas tinha conhecimento prévio da data do ataque à Faixa de Gaza e dias antes deixou as terras palestinas através da Arábia Saudita. Além disso, Abbas teria deixado ordens para que fosse organizado um novo governo palestino para a Faixa de Gaza para quando o Hamas fosse derrubado. Há ainda informações de que Nimir Hammad, um assessor direto de Abbas, teria falado com Amos Gillad, coordenador israelense das operações nos territórios ocupados e conselheiro político do ministro da Guerra Ehud Barak, expressando a opinião de Abbas de que “que a Autoridade Palestina acredita que Israel em o direito de atacar e liquidar o Hamas mas pedia para centrar os seus ataques sobre as sedes e escritórios do Hamas e tanto quanto possível evitar alvo civis”.



Ajuda humanitária bloqueada no Egito

Fontes da Faixa de Gaza declararam que toneladas de alimentos e medicamentos destinados por países árabes e de outros continentes estão armazenados na cidade egípcia de Al Areesh, sem chegar ao destino porque as autoridades egípcias estão deliberadamente atrasando o transporte.

O gerente semicolonial do Egito, Hosni Mubarak declarou que não permitiria a passagem dos caminhões pela passagem de Rafah, o que deixa como opção a entrada pelo território de Israel, o que evidentemente impossibilita a chegada da ajuda internacional.

Essa atitude do Estado egípcio visa estrangular ainda mais a Faixa de Gaza e enfraquecer o Hamas, não importando que toda a população de Gaza pereça nessa situação.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Sionistas promovem holocausto na Faixa de Gaza

Os ataques do fascista Estado de Israel ao povo palestino da Faixa de Gaza completou 12 dias com saldo de mais de 610 mortos, grande parte crianças.

As “autoridades do mundo” reunidas no Conselho de Segurança da ONU, junto com o títere Mohammed Abbas, insistem em atribuir a culpa dos ataques ao grupo da resistência palestina Hamas, que junto com outras organizações tem resistido às agressões sionistas por vários anos. A chamada “comunidade internacional”, sem atentar para as verdadeiras causas da violência na região, continua a tratar as organizações da resistência como terroristas, obedecendo às ordens que emanam do verdadeiro patrão, o USA, e insistem em condenar “toda a violência” praticada na região.

Desde que a artificial criação do Estado de Israel em 1948 a população palestina vem sendo empurrada e espremida em terrenos cada vez maiores, enquanto se protelam as “propostas” e “planos de paz” para a região, que nunca contemplaram a criação de um Estado Palestino que atenda os interesses desta nação.

Há cerca de 15 meses Israel vinha promovendo um bloqueio à faixa de Gaza, impedindo a chegada de alimentos, remédios, combustíveis, etc., o que tornou a sofrida vida dos palestinos ainda mais insuportável.

Os Estados Árabes vizinhos, também comprometidos e gerentes dos interesses do imperialismo na região, também cumprem seu sinistro papel de abandonar seus irmãos à morte, se submetendo às pressões e ameaças das grandes potências. Em julho de 2008, quando palestinos desesperados pela falta de alimentos e remédios atravessaram a passagem de Raffah, fronteira com o Egito, em busca de víveres, a polícia egípcia não tardou em reprimir duramente os “invasores”.

Hoje, quase todos os que “se atrevem” a condenar os covardes ataques sionistas se negam a reconhecer a importância do Hamas para a resistência palestina, na prática culpando a organização pelos ataques.

A abundância de imagens de cadáveres destroçados, crianças feridas e mortas, mulheres em desespero chorando seus entes queridos assassinados mostra algo que os reacionários do mundo inteiro odeia ver, mostra um povo indomável que nunca se curvará à dominação e à perda de seu território, que luta e lutará sempre, até a vitória, pela expulsão dos invasores e verdadeiros terroristas: os imperialistas, principalmente ianques e os fascistas de Israel.