sábado, 16 de julho de 2011

Em greve, profissionais da educação do Rio de Janeiro ocupam entrada da secretaria de educação


Há 38 dias em greve, professores funcionários da rede estadual de educação do Rio de Janeiro ocuparam o prédio da secretaria de educação na última terça-feira (12). Depois de fazerem uma manifestação nas escadarias da Assembléia Legislativa, os trabalhadores seguiram em direção ao prédio da secretaria para exigir uma reunião com o  secretário Wilson Risolia. Na entrada dos profissonais no prédio, PMs que estavam no interior do edifício tentaram fechar as portas. Contudo, isso não foi suficiente para conter a revolta dos manifestantes, que perderam a paciência após décadas de arroxo salarial e desmanche da educação pública.
Com a chegada da tropa de choque, veio a tona mais uma vez o tratamento padrão do gerenciamento de Sérgio Cabral com os trabalhadores em luta. Policiais militares entraram no local descarregando uma quantidade incalculável de spray de pimenta. Sufocados, os profissionais em greve deixaram o prédio. Mas a luta não parou. Desde então, a categoria está ocupando a entrada do edifício. Em nota, a secretaria de educação alegou que o prédio foi alvo de vandalismo. 
Não somos vândalos, não somos irresponsáveis, não quebramos nada, não invadimos nada. Esperamos que o governo se sensibilize. Precisávamos de um índice de reajuste, mas não foi apresentado. Até o momento foi oferecido muito pouco para a nossa categoria. Disseram que anteciparam parcela do Nova Escola, mas rebatemos que isso não é reajuste — disse uma das coordenadoras do Sepe, Vera Nepomuceno, após breve reunião com representantes da secretaria.
Com barracas de camping e muita animação, professores, funcionários, alunos e representantes de vários setores dos movimentos sociais estão, nesse momento, acampados no local e exigem o cumprimento imediato de suas exigências. Eles exigem reajuste salarial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola, e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Com isso, de acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, o Sepe, o piso salarial inicial de um professor passaria de 766 reais para 1.080 reais. No último dia 7, a categoria conseguiu uma liminar impedindo o gerenciamento estadual de descontar os dias não trabalhados dos salários dos profissionais.

Tratores da prefeitura atacam comerciantes do Morro da Mangueira


Na tarde de ontém e hoje, nossa equipe de reportagem esteve no Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, onde no domingo, dia 26 de junho, a prefeitura, aproveitando a chegada da UPP à favela, demoliu mais de quarenta estabelecimentos comerciais. As barracas ficavam na rua Visconde de Niterói, em frente à quadra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Nenhum dos comerciantes recebeu qualquer tipo de aviso prévio, a não ser uma notificação para desocupação de área pública, dando aos trabalhadores 24 horas para retirar suas coisas e deixar o local.
A maioria dos comerciantes atingidos depende dos estabelecimentos para sobreviver e garantir o sustento de suas famílias. Contudo, o processo de remoção foi conduzido com indiferença pela prefeitura, representada na ocasião pelo subprefeito da zona norte, André Santos, e pelo secretário de habitação, Jorge Bittar. A comissão formada pelos moradores para lutar por algum tipo de reparação recebeu nossa equipe de reportagem na tarde de hoje e muitos dos comerciantes atacados desabafaram.
Eu estou aqui há 10 anos. Já trabalhei outros cinco anos na rua, com material na mão. Depois a gente conseguiu esse espaço e começamos a trabalhar aqui, nessa vida ingrata de comerciante. Um dia você consegue vender alguma coisa, outro dia você fica na mão. Mas mesmo assim, estamos aqui, debaixo de sol e de chuva, trabalhando pra sobreviver. Eu, meu marido, minha filha, minhas netas, todos nós trabalhávamos aqui para garantir nosso sustento. Nós estávamos em uma reunião, quando, do nada, começaram a demolir. Deram um documento pra gente dizendo que tínhamos 24 horas pra sair. Não dava tempo nem de tirar as nossas coisas. Alguns conseguiram tirar tudo, outros perderam material — diz a comerciante Kátia Helena, de 46 anos.
Eu estou muito triste, porque tinha uma história de um projeto da prefeitura pra melhorar as nossas condições de trabalho, mas a gente sabe como é político, né? Eles vivem de palavras e nós não precisamos de palavras, a gente precisa de trabalho, documentação, organização, preciamos que eles façam a coisa certa e não chegar fazendo como foi feito, tirando a gente de uma hora pra outra. Isso aqui representava muita coisa culturalmente. As pessoas vinham visitar a quadra, o morro e sempre paravam aqui, tomavam alguma coisa, batiam papo. Não pode acabar com tudo isso assim, do nada — protesta.

* Em greve, profissionais da educação do Rio de Janeiro ocupam entrada da secretaria de educação * Partido Comunista da Índia (Maoísta) convoca semana de protestos em Narayanpur Dirigentes sindicais detidos arbitrariamente em Lagoa Santa – MG


Hoje, 7/7, quatro diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de MG (o Marreta) foram arbitrariamente detidos enquanto conduziam a greve no canteiro de obras da Schahin, em Lagoa Santa. Os sindicalistas foram ameaçados por um policial e sofreram tentativa de agressão, se defenderam e foram conduzidos para a delegacia. São eles Manoel da Conceição, Valdez, Félix e João.
A pauta de reivindicações é por melhores salários e condições de trabalho. Salários de R$ 1.500,00 para oficial e R$ 1.300,00 para servente, cesta básica extra, melhorias e expansão dos banheiros com chuveiro e da alimentação.

Reintegração de posse criminosa e brutalidade policial em favela de Ribeirão Preto


Na manhã dessa terça-feira, 5 de julho, centenas de pessoas em luta por moradia no bairro Jardim Aeroporto resistiram a uma violenta ação de despejo realizada pela choque da Polícia Militar de São Paulo.
As famílias que ocuparam o terreno no Jardim Aeroporto em fevereiro se recusaram a abandonar cerca de 200 barracos no local, conhecido como ‘Favela da Família’, em Ribeirão Preto, interior do estado.
As negociações entre os moradores e a PM, que começaram por volta das 6h, não avançaram, obrigando os cerca de 700 moradores a resistirem à selvageria policial.
A tropa de choque invadiu a favela atirando bombas de efeito moral e tiros de borracha contra os moradores, entre eles mulheres e crianças. Cães treinados e a cavalaria também foram utilizados pela repressão.
Tratores, escoltados pela polícia, foram utilizados para derrubar as moradias. Imagens filmadas por um canal de TV mostram policiais agredindo os moradores que, revoltados, ergueram suas barricadas.
Das mais de 200 famílias, cerca de 40 são oriundas da favela Itápolis, localizada na mesma região, e que também foi desapropriada em março desse ano. Os moradores da Favela da Família reclamam de não ter para onde ir e denunciam que a prefeitura sequer ofereceu transporte para as pessoas carregarem seus pertences.
Pouco mais de uma semana antes, 42 famílias que ocupavam unidades habitacionais no Jardim Kennedy, em Mauá, também em São Paulo, foram expulsas de suas casas no dia 27 de junho.

Crise lança milhares de gregos às ruas em Atenas

Juventude chilena na luta pela educação pública de qualidade


Nas últimas semanas, centenas de milhares de estudantes e professores chilenos vêm se mobilizando na luta contra a péssima qualidade do ensino no país, por melhores condições de trabalho e salário digno para os trabalhadores do setor público. Estas mobilizações estão sendo consideradas como as maiores já realizadas no Chile desde fim do regime militar, em 1990.
Na última quinta-feira (30/6) pelo menos 400 mil pessoas foram às ruas, enfrentaram o aparato policial e obrigaram a gerência Sebastián Piñera a tomar medidas para tentar apaziguar os levantes, que tiveram forte adesão de universitários, secundaristas e professores em pelo menos seis regiões do Chile. Devido aos massivos protestos, no dia 29 de junho o governo antecipou as férias em 206 instituições de ensino ocupadas por estudantes.
Duas semanas antes, no dia 16 de junho, mais de cem mil pessoas aderiram aos protestos. Apenas nas primeiras horas das manifestações, mais de 50 mil pessoas ocuparam 20 quadras de extensão na capital Santiago. Em Valparaíso, na parte litoral central do Chile, 90% das escolas e universidades entraram em greve.
Uma estudante da cidade de Arica, no norte do Chile, foi expulsa da escola por participar da luta por melhores condições na educação. Segundo a diretora da escola, a estudante do ensino médio, Lorena Mussa, foi punida por ter mobilizado os colegas por meio da rede Facebook para que a escola se somasse aos protestos realizados em diversas cidades do país.
Não bastasse o caos no ensino público, o Estado chileno somente financia 14% da educação pública, enquanto faz contribuições para universidades privadas. Com isso, os estudantes são obrigados a pagar mensalidades nas universidades públicas.

Povo grego se levanta contra pacote do FMI e União Europeia



Na madrugada dessa quinta-feira (30), milhares de pessoas ocuparam as ruas de Atenas e mantiveram um intenso combate com as forças de repressão do Estado grego. O confronto se deu após a aprovação no parlamento do pacote de “austeridade” imposto pelo FMI e a União Europeia, frente à grave crise que assola o país. O primeiro-ministro vende-pátria, George Papandreou, com muito esforço, conseguiu 155, dos 293 votos do parlamento e aprovou o pacote. A decisão foi comemorada por diretores do FMI e gerentes da União Europeia, como  a chanceler alemã, Angela Merkel. Mas para o povo grego, não havia motivos para comemorar. Ao contrário disso, dezenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas de Atenas e sustentam desde a noite de ontem, até a manhã dessa quinta-feira, uma batalha ferrenha com a tropa de choque ateniense.
Para responder às bombas de gás lacrimogêneo e o spray de pimenta usado pela polícia, manifestantes armaram-se com pedras, paus e coquetéis molotov. De acordo com manifestantes, a tropa de choque teria usado bombas de gás químicas. Inúmeras cenas de violência policial foram registrada por cinegrfistas que estavam no local. Segundo informações de agências de notícias gregas, 26 policiais e 15 manifestantes foram levados para hospitais de Atenas com ferimentos graves. De acordo com a polícia, 38 manifestantes foram presos. Lojas de transnacionais, como MacDonald’s e CitiBank, foram despedaçadas pelas massas. Carros de polícia e latas de lixo foram incendidas e usadas como barricada pelos manifestantes. Em nenhum momento nas últimas 24 horas, a polícia teve descanso frente à fúria do povo grego, conhecido por sua combatividade.
Desde 2008, os protestos combativos são comuns na capital Atenas. Quando o gerenciamento Papandreou anunciou o pacote de privatizações, aumento de impostos, cortes de salários e demais medidas chamadas de “austeridade”, o povo se enfureceu. O objetivo do gerenciamento grego é economizar 28 bilhões de euros até 2015. E quem vai pagar essa conta é o povo, como sempre. Depois de três anos de intensos combates, esse é um momento decisivo para o corajoso povo da Grécia.

Comerciantes de shopping popular enfrentam a GCM no Centro de São Paulo


 Na manhã de hoje (30), agentes da Guarda Civil Metropolitana foram até o shopping popular Mundo Oriental, na rua 25 de Março, Centro de São Paulo, para reprimir os trabalhadores. Muitos deles tiveram sua mercadoria roubada e seus estabelecimentos destruídos pela GCM. Segundo comerciantes, nas últimas semanas, as operações da guarda têm acontecido diariamente e os agentes sempre são violentos.
Cheguei para trabalhar e a GCM já estava na porta. Tive medo de entrar em minha loja por causa do bebê. Eles, quando chegam aqui, não querer saber se tem idoso, criança ou mulher grávida. Chegam batendo, jogando bomba — disse a comerciante Paula dos Santos, de 37 anos, grávida de 6 meses.
Anteontem [terça-feira] vieram para fechar duas lojas e fecharam tudo. Ontem aconteceu de novo. Eles têm que vistoriar quem está errado. Não é justo fechar tudo por causa deles — disse o comerciante Elon Gonçalves, representante dos vendedores do Shopping Mundo Oriental.
Revoltados, cerca de 400 comerciantes bloquearam a rua Rua Barão de Duprat e a Avenida Senador Queirós com caixas de papelão e latas de lixo em chamas. A Guarda Civil Metropolitana chegou ao local atirando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. O protesto era contra a restrição da entrada dos lojistas no shopping determinada pelo Gabinete de Segurança e pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana. Com isso, centenas de trabalhadores ficaram sem poder trabalhar. Não há notícias de presos ou feridos na manifestação.

Povo egípcio toma as ruas para derrubar novo gerente de turno


Depois de meses de luta por uma democracia popular que resultou na queda de Hosni Mubarak, o povo egípcio prossegue em sua luta. O atual gerenciamento do velho Estado egípcio é encabeçado pelo antigo ministro da defesa de Mubarak, o presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas, Mohammed Hussein Tantawi. No poder há quatro meses, ele é apontado por dossiês do portal Wikileaks como o “cachorrinho poodle” e “protegido” do seu antecessor deposto. O gerenciamento interino de Tantawi começou a ser visto com desconfiança pelo povo depois que o militar suspendeu a constituição e dissolveu o parlamento.
Milhares de pessoas ocuparam a conhecida Praça Tahrir na manhã do dia 27 de junho para exigir a saída de Tantawi. Os manifestantes também reivindicavam agilidade no processo penal contra Mubarak e seus ministros pelo assassinato de 850 pessoas durante os protestos que levaram à sua derrubada.
A tensão entre a polícia e os manifestantes começou durante o julgamento do antigo ministro do Interior do país, Habib el-Adli, no prédio do ministério. Familiares dos mártires tentavam assistir à possível condenação de um dos assassinos, mas foram impedidos pela polícia, o que causou grande revolta. Iniciado na Avenida Mohammed Mahmoud, um grande confronto entre a tropa de choque e manifestantes se estendeu até a praça Tahrir e deixou 48 policiais e 132 manifestantes feridos.
Atacadas com bombas de gás lacrimogêneo e disparos de armas de fogo as massas resistiram bravamente com paus, pedras e coquetéis molotov. Pelo menos oito carros de polícia foram destruídos.
No dia 28, o adiamento do julgamento de el-Adli aumentou ainda mais a revolta popular. Novos confrontos foram registrados em vários pontos do Cairo. Como fez durante a rebelião de janeiro e fevereiro desse ano, o monopólio dos meios de comunicação e suas principais agências de notícias uniram esforços para criminalizar o movimento, classificando-o como “oportunista” e “contrário à estabilidade do Egito”. Resta saber que estabilidade. Durante o gerenciamento de Tantawi, nada mudou no Egito, a não ser o aumento no índice de criminalidade e a crise financeira que, atualmente, assola o país.


RJ: Mais agressões e arbitrariedades da UPP do Pavão-Pavãozinho-Cantagalo


Comissão de comunicação da Rede Contra a Violência

Quase duas semanas após a execução sumária de André de Lima Cardoso Ferreira por policiais da UPP instalada nas favelas do Cantagalo e Pavão- Pavãozinho, mais um caso grave de arbitrariedade aconteceu ontem.
Segundo moradores, por volta das 24 horas de ontem (23/06, feriado de Corpus Christi) um grupo de jovens da comunidade encontrava-se reunido e divertindo-se tranquilamente na rua (Estrada doCantagalo), próximo à quadra da escola de samba Alegria da Zona Sul, quando um PM conhecido como Pimenta, que se encontrava numa laje observando o grupo, chamou pelo rádio outros oito ou nove policiais para “abordarem” os jovens.
Na verdade, os PMs já chegaram agredindo, xingando e mandando os jovens  encostarem na parede com os policiais encostando a ponta dos fuzis no peito  de alguns. Segundo as testemunhas, um jovem foi pisado na cabeça por um PM, outro foi jogado no valão que corre ao lado do meio fio, crianças de 8 e 9 anos foram agredidos com chutes e tapas na cara. Outro jovem, menor de idade, desmaiou devido a uma cabeçada desferida por um PM.
Revoltados com a atitude dos policiais (que não estavam detendo ninguém nem  conduzindo à delegacia ou outro lugar, somente agredindo e xingando), moradores e as mães de alguns dos jovens começaram a intervir e reclamar, mas os PMs “responderam” lançando gás de pimenta de forma generalizada sobre as pessoas, causando o desmaio de pelo menos uma mulher. Ainda mais revoltados, vários moradores reagiram inclusive lançando pedras sobre os policiais, que não cessavam as agressões. O conflito durou vários minutos, e os PMs não prenderam nem detiveram ninguém.
Moradores acusam os PMs de serem do mesmo plantão que assassinou André  Ferreira no dia 12/06, e afirmam que é o plantão que mais se dedica a  perseguir, provocar e agredir os jovens das comunidades, interrompendo qualquer tipo de atividade de diversão ou cultural, principalmente à noite.
Militantes da Rede já estão na comunidade, e outros estão se dirigindo para lá, para colherem mais informações e organizarem o registro de queixa das pessoas agredidas.

Estado fascista indiano assassina duas pessoas em protesto contra despejo


No dia 22 de junho, duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em um protesto contra a tentativa de desapropriação de cabanas de bambu construídas ao redor da cidade de Gauthi, no nordeste da Índia. A população também exigia a instalação de serviços básicos, como água e eletricidade na região.
A polícia foi acionada e chegou ao local do protesto lançando bombas de efeito moral e disparando suas armas. Os milhares de manifestantes responderam com paus e pedras o aparato repressivo do Estado fascista. Segundo a imprensa indiana, uma das vítimas fatais foi atingida por um disparo feito pela polícia.
Os manifestantes, dentre eles mulheres e crianças em luta por moradia, atearam fogo a vários carros e atacaram pelo menos dez ônibus. Centenas de pessoas se sentaram na estrada, bloqueando o tráfego de uma das principais rodovias da região por várias horas.
Também na primeira quinzena do mês passado, em Greater Noida, estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, milhares de camponeses protestaram contra a remoção de famílias de suas terras e a “compra” forçada dessas terras pelo Estado para a exploração dos recursos minerais por grandes empresas imperialistas.
Além da repressão às rebeliões populares que explodem de forma espontânea em várias partes do país, o Estado indiano se empenha dia e noite em realizar campanhas genocidas para conter a luta dos povos originários da Índia, principalmente sua luta mais conseqüente que é a guerra popular dirigida pelo Partido Comunista da Índia (maoísta), como AND vem noticiando a cada edição.

ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO CAMPONÊS!


Nota da LCP em repúdio a prisão de José Rainha

 A prisão de sete camponeses, entre eles José Rainha, no pontal do Paranapanema, em São Paulo, na última quinta-feira, 16 de junho, é mais um ato da campanha de criminalização e desmoralização do movimento camponês, levada à cabo pelo Estado burguês latifundiário podre, corrupto e em decomposição, sob a gerência “tampão” Dilma Roussef.
Os assassinatos de camponeses em luta pela terra, que no Pará se sucedem avassaladoramente mesmo sob as promessas e ameaças do “governo” federal de enviar a Força Nacional, são apresentados como resultado de questões ambientais ou “crimes comuns”, e nenhum latifundiário foi punido ou preso. Enquanto os camponeses presos temporariamente em São Paulo, já foram previamente condenados à execração pública, SEM NENHUM DIREITO DE DEFESA.
Isso é para esconder a profunda crise desse Estado podre e corrupto, abafar as denúncias de corrupção como as contra Palocci, que só veio à tona em função das lutas dos “aliados” por cargos no aparelho de Estado; e mais, para tirar o foco das lutas cada vez mais combativas das massas, esconder as greves de professores, as greves dos operários da construção, as revoltas como a dos bombeiros do Rio de Janeiro, e muitas outras lutas que se multiplicam, no Brasil e no mundo, diante da crise geral do capitalismo.
Abaixo a criminalização do movimento camponês!
Viva a luta pela terra!
Terra para quem nela vive e trabalha!

Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres

FONTE: Resistência Camponesa http://www.resistenciacamponesa.com/

Continua a luta dos moradores da Favela do Metrô contra a remoção



Depois de mais de um ano de luta contra a remoção, uma pequena parte dos moradores da Favela do Metrô, zona Norte do Rio, conseguiu um reassentamento digno nas proximidades da favela. Contudo, a maioria dos que ainda estão morando no local segue lutando e sofrendo com o descaso da prefeitura.
Sem saber qual será o seu destino, cerca de 300 famílias continuam vivendo no meio dos escombros das moradias que já foram demolidas. Muitos saíram de suas casas por conta do mofo criado pela água acumulada em meio às montanhas de entulho. Quando esteve no local, nossa equipe de reportagem conversou com as lideranças comunitárias. Segundo a presidente da associação de moradores, mesmo as famílias reassentadas no condomínio Mangueira I estão sofendo com as contas abusivas e a péssima estrutura dos condomínios do Programa de Aceleração do Crescimento.