terça-feira, 30 de junho de 2009

Protesto estudantil em Belo Horizonte pelo passe-livre

No último 25 de junho cerca de 250 estudantes organizados pela União Colegial de Minas Gerais - UCMG e Movimento Estudantil Popular Revolucionário - MEPR foram às ruas de Belo Horizonte - MG em protesto pelo passe-livre.
Durante a manifestação os estudantes realizaram o chamado "pulão", exercendo seu direito ao passe-livre pulando as catracas dos ônibus.

Este vídeo foi postado no endereço youtube.com/movimentoestudantil e seu link foi remetido à redação de AND.


Edição 54 de AND disponível na internet

Funcionários, professores e estudantes param
a maior universidade pública do Brasil





Greve Geral na USP
Rufam os tambores da Guerra Imperialista
Peru, Índia e Filipinas em Guerra Popular
Luiz Inácio legaliza grilagem na Amazônia

E muito mais...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Novo livro da jornalista Rosana Bond

“História do Caminho da Peabiru – Descobertas e segredos da rota indígena que ligava o Atlântico ao Pacífico”

Resultado de 14 anos de pesquisas, é o primeiro estudo no país que inclui uma visão indígena sobre o assunto. Publicado pela Editora Aimberê, o livro terá dois volumes. O segundo está em fase de conclusão.

O lançamento será no dia 26 de junho, a partir das 19 horas, no Restaurante Posto Alfândega (praia de Sambaqui, Florianópolis).

Pontos de Venda:

Óptica Brasil (Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis); Editora Aimberê/Jornal A Nova Democracia (RJ)

Outras informações: Rosana Bond
Fone: (48) 3335 – 0150 (Florianópolis)

Greve geral na usp

ULTIMOS ACONTECIMENTOS



19 de junho

Protesto de funcionários, professores e estudantes fecha a Avenida Paulista

A manifestação parou o transito no trecho entre as avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antonio.

O sindicato dos funcionários da USP estimou a presença de cerca de 8 mil pessoas.

22 de junho

Intransigência da reitoria impede acordo com os grevistas.

Após a reunião do Fórum dos Seis – representantes dos funcionários, professores e estudantes de três universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp) - com o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) a greve continua.

23 de junho

PM desocupa a universidade

Na manhã do dia 23 a PM já não ocupava o interior da USP.

A retirada da PM se deveu à grande repercussão nacional e internacional produzida pela ocupação militar , truculência e brutalidade da PM sob ordens da reitora Suely Vilela.

A saída da polícia militar não foi acompanhada pelo avanço nas negociações e cumprimento das reivindicações dos grevistas.

Professores mantém greve

Os professores decidiram, em assembléia, dar continuidade ao movimento. Uma nova assembléia geral foi convocada para o dia 30 de junho.

Os estudantes convocaram uma assembléia geral para o dia 24 de junho às 18 horas



A GREVE DOS FUNCIONÁRIOS JÁ DURA 50 DIAS





As principais reivindicações da greve são:



- Reajuste de 16% do salário, mais abono fixo de R$ 200,00 para os funcionários.



- Saída da PM da USP.



- 10% de reajuste salarial, mais abono fixo de R$ 200,00 para os professores.



- Fim da Univesp (ensino a distancia).

terça-feira, 23 de junho de 2009

Impedidos de trabalhar, motoristas de vans enfrentam a PM

Patrick Granja, Rio de Janeiro

Desde a madrugada de terça-feira, 23 de junho, motoristas de vans de várias partes do estado do Rio de Janeiro se concentraram em protesto diante do Palácio Guanabara, sede da gerencia estadual, para realizar um protesto em repúdio à licitação assinada por Cabral que impede mais de mil motoristas de continuarem trabalhando, determinando a redução no número de vans intermunicipais em circulação, das atuais 1,8 mil para 671 veículos.
No inicio da manhã as assessorias de comunicação das gerencias de turno, juntamente com o monopólio da imprensa, já se esforçavam arduamente para criminalizar o protesto. Em entrevista ao plantão do jornal O Globo, o presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), Rogério Onofre relacionou os trabalhadores ao crime organizado e disse que a gerencia estadual “não irá recuar um milímetro sequer”.
— A questão das vans hoje no Rio transcende ao problema de transporte público. Transformou-se num problema de segurança pública, responsável por mais de cem mortes, principalmente na Zona Oeste do Rio e em São Gonçalo. O transporte pirata é um dos grandes financiadores do crime organizado¬ — esbravejou.
No meio da manhã, os manifestantes ocuparam as duas pistas da Rua Pinheiro Machado, em frente ao Palácio Guanabara e enfrentaram a tropa de choque da PM, que atirou bomba de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os trabalhadores. Mesmo diante da violenta repressão, motoristas de vans permanecem no local exigindo uma audiência com Cabral e o cancelamento da licitação.
A maioria dos trabalhadores presentes no protesto vem de regiões afastadas da Costa Verde do Rio e Região dos Lagos, principais alvos dos termos da licitação. Mesmo assim, motoristas da região metropolitana também participaram, temendo uma futura licitação que reduza a frota municipal, levando em conta a união de forças de Cabral e Eduardo Paes contra o povo pobre e trabalhador no Rio de Janeiro.

Dirigente camponês assassinado no Pará

Luis Lopes de Barros, destacado dirigente camponês e membro da coordenação da Liga dos Camponeses Pobres do Pará e Tocantins, foi encontrado morto na manhã de 15 de junho último.
Luis Lopes era uma liderança popular muito conhecida na região por sua dedicação a luta dos camponeses. Ele liderou vitoriosas tomadas de terra, foi dirigente sindical, presidente de associação de bairro e integrou a direção da LCP desde sua fundação, em abril de 2005, sendo seu principal dirigente no Pará.
Ele foi um dos principais mobilizadores e organizadores da histórica retomada do latifúndio Forkilha pelos camponeses. A tomada da Forkilha foi brutalmente reprimida pela operação “paz no campo” desencadeada em novembro de 2007 pela governadora Ana Júlia (PT) com a finalidade de expulsar 1.100 famílias. A ação sanguinária das forças de repressão do velho Estado burguês-latifundiário no Pará prendeu, e torturou centenas de camponeses.
Mais uma vez Luis Lopes se colocou à frente da luta contra a criminalização do movimento camponês combativo, denunciou publicamente as perseguições, tortura e matança de camponeses.
Por duas ocasiões, o dirigente concedeu entrevistas e depoimentos publicados em A Nova Democracia (edições números 39 e 43).
As denúncias e parcas informações sobre a morte de Luis Lopes apontam para mais uma execução de camponeses no estado do Pará. Seu corpo foi encontrado crivado de balas, sendo dois disparos na cabeça.
Em nota de denúncia e protesto, a LCP do Pará e Tocantins reafirma e mantém erguida a bandeira de seu líder assassinado, assumindo o compromisso de levar adiante a sua luta: “A morte do companheiro Luiz Lopes foi por causa de sua luta em defesa dos camponeses, em defesa de um país sem latifúndio, por ele sempre ter se colocado à frente do combate às injustiças e barbaridades cometidas contra o povo. Sua morte não foi em vão, seu exemplo de dedicação será lembrado para sempre e a semente lançada por ele vingará e dará bons frutos.”