o camarada Azad
Ao longo dos últimos meses AND vem noticiando o auge da revolução na Índia alcançado através da heroica Guerra Popular dirigida pelo Partido Comunista da Índia (maoísta). As Notícias da Guerra Popular trouxeram aos nossos leitores o conhecimento das contundentes ações empreendidas pelo Exército Guerrilheiro Popular de Libertação e pelas massas revolucionárias da Índia, que enfrentando o cerco das forças de repressão do velho Estado na famigerada Operação “Caçada Verde”, mantendo alta a bandeira da Revolução Proletária Mundial.
Entre tantas notícias animadoras, com profundo pesar informamos o covarde assassinato cometido pelas forças paramilitares do velho Estado Indiano contra o dirigente comunista Cherukuri Rajkumar, ou simplesmente camarada Azad, como era conhecido por seus camaradas de armas e pelas massas populares indianas.
Azad dedicou toda sua vida ao partido e à revolução. Ele formou-se como engenheiro e desde muito cedo ingressou no Partido Comunista, seguindo a linha anti-revisionista de Mao Tsetung. Ele era membro do politburo do Comitê Central do Partido Comunista da Índia (maoísta).
Azad foi covardemente assassinado pelas forças de repressão do velho Estado indiano junto de outro militante do PCI (maoísta), o camarada Pandey. Ambos foram covardemente mortos quando se dirigiam, em 2 de julho último, a uma reunião do Comitê Central do PCI (maoísta). Sua morte foi noticiada pelo Birô de Informação do Comitê Regional Norte do PCI (maoísta) que acusou veementemente as forças reacionárias paramilitares de os terem assassinado a sangue frio.
No dia 5 de julho, em uma demonstração de profundo respeito e sentimento revolucionário, centenas de pessoas compareceram ao funeral de Azad no campo de cremação Punjagutta em Hyderabad. Vários de seus camaradas do PCI (maoísta) lhe renderam homenagem, bem como simpatizantes revolucionários, companheiros de classe, amigos e a gente simples do distrito de Krishna, sua terra natal.
No domingo, 4 de julho, o PCI (maoísta) convocou um “Bharat Bandh”, como eles designam uma Greve Geral, para protestar contra o covarde assassinato do camarada Azad.
O membro do Comitê Central do PCI (maoísta) Kishenji, em entrevista concedida a um jornal indiano desde as selvas de Bengala Ocidental, condenou energicamente o assassinato do proeminente dirigente maoísta e denunciou a feroz repressão desencadeada pelo velho Estado indiano contra os maoístas e as massas populares daquele país. Kishenji, que responde por um posto de comando do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação afirmou que Azad e Pandey foram capturados e posteriormente assassinados pelas forças de repressão do velho Estado.
Nessa entrevista, Kishenji ataca a política genocida do velho Estado indiano de por um lado propor negociações para um cessar-fogo e por outro perseguir e assassinar maoístas e massas populares. “Como podem esperar que o PCI (maoísta) vá se sentar para conversar enquanto as mãos do velho Estado estão cobertas com o sangue de Azad e Pandey? Eles nos chamam a abjurar a violência matando nossos camaradas desarmados? Isso não é o mesmo que demônios recitarem a bíblia?”
À esquerda: a mãe de Azad recebe a solidariedade
de seus camaradas e das massas massas populares.
Acima: centenas de pessoas compareceram ao funeral
do dirigente do PCI (maoísta)
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