Patrick Granja
Depois de duas semanas de incessantes ataques — aéreos e por terra — mais de novecentos palestinos já foram assassinados pelo exército israelense. O número de feridos já ultrapassa os três mil. A maior parte das vítimas são mulheres e crianças. Hospitais, comboios da Cruz Vermelha, campos de refugiados e até escolas estão sendo alvo dos mísseis israelenses. No Centro do Rio de Janeiro, mais de mil pessoas se reuniram para se solidarizar à causa palestina e repudiar uma das maiores chacinas já promovidas por Israel no Oriente Médio.
Na quinta-feira, dia 8 de janeiro, cerca de mil pessoas de diversos movimentos e entidades se reuniram na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro para protestar contra os recentes ataques de Israel contra a Faixa de Gaza. Dezenas de bandeiras palestinas tremulavam no meio da multidão ao som de palavras de ordem e calorosos discursos, todos no mesmo sentido: desmascarar a política de extermínio praticada pelo exército israelense contra o povo palestino.
Cartazes reunindo imagens chocantes, desse ataque e de outras ocasiões da histórica resistência palestina, foram expostos para todos que passavam pelo local. Um outro cartaz com a foto de George W. Bush foi colocada em frente ao carro de som e usada como alvo para que as pessoas pudessem atirar sapatos, em referência ao jornalista iraquiano Muntazer al Zaidi, que em dezembro passado atirou seus sapatos em Bush durante uma coletiva de imprensa no Iraque.
A princípio, a manifestação não se deslocaria, mas depois de ser centralizado pelas massas, o comando do ato iniciou um deslocamento da porta da câmara de vereadores, para a frente do consulado americano. Lá, bandeiras de Israel e do USA foram queimadas e manifestantes atiraram sapatos contra a fachada do prédio, completamente cercado por policiais. Um frasco de vidro contendo tinta vermelha também foi jogado contra o consulado, simbolizando o sangue derramado por todos os povos que sofrem agressões por parte do imperialismo.
Em seguida a passeata retornou para a Cinelândia, onde foram feitas novas intervenções e o ato foi encerrado. Mais uma vez os povos e movimentos sociais demonstram sua solidariedade ao povo palestino, apesar de toda campanha mentirosa e difamatória desencadeada pelo monopólio dos meios de comunicação, que a todo momento tenta transformar as vítimas em criminosos. Está mais do que claro que está sendo promovido um genocídio contra o povo palestino, sobre o qual estão sendo despejadas armas químicas, como o fósforo branco, como vem denunciando alguns meios de comunicação.
4 comentários:
10/01/2009 - 00h17
O que você não sabe sobre Gaza
The New York Times
Rashid Khalidi*
Quase tudo o que levaram você a acreditar sobre Gaza está errado. Abaixo estão alguns poucos pontos essenciais que parecem estar ausentes da conversa, grande parte da qual transcorrendo na imprensa, sobre o ataque de Israel à faixa de Gaza.
Os habitantes de Gaza
A maioria das pessoas que vivem em Gaza não está lá por opção. A maioria dos 1,5 milhão de pessoas espremidas nos aproximadamente 360 quilômetros quadrados da faixa de Gaza pertence a famílias que vieram de cidades e aldeias fora de Gaza, como Ashkelon e Beersheba. Elas foram expulsas para Gaza pelo exército israelense em 1948.
A ocupação
Os moradores de Gaza vivem sob ocupação israelense desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Israel ainda é amplamente considerado um poder de ocupação, apesar de ter removido suas tropas e colonos da faixa em 2005. Israel ainda controla o acesso à área, as importações e exportações e a entrada e saída das pessoas. Israel tem controle sobre o espaço aéreo de Gaza e sua costa marítima, e suas forças entram na área à vontade. Como poder de ocupação, Israel tem a responsabilidade segundo a Quarta Convenção de Genebra de assegurar o bem-estar da população civil da faixa de Gaza.
O bloqueio
O bloqueio de Israel à faixa, com o apoio dos Estados Unidos e da União Europeia, tem se tornado cada vez mais severo desde que o Hamas venceu as eleições para o Conselho Legislativo Palestino em janeiro de 2006. Combustível, eletricidade, importações, exportações e a entrada e saída das pessoas da faixa têm sido lentamente sufocados, levando à problemas de saneamento, saúde, abastecimento de água e transporte que colocam as vidas em risco.
O bloqueio sujeitou muitos ao desemprego, miséria e desnutrição. Isso representa uma punição coletiva -com apoio tácito dos Estados Unidos- de uma população civil por ter exercido seus direitos democráticos.
O cessar-fogo
A suspensão do bloqueio, juntamente com um cessar dos disparos de foguetes, foi um dos termos-chave do cessar-fogo de junho entre Israel e o Hamas. Este acordo levou à redução dos foguetes disparados de Gaza, de centenas em maio e junho para um total de menos de 20 nos quatro meses subsequentes (segundo números do governo israelense). O cessar-fogo foi rompido quando as forças israelenses lançaram um grande ataque aéreo e por terra no início de novembro; seis membros do Hamas teriam sido mortos.
Crimes de guerra
Atacar civis, seja pelo Hamas ou por Israel, é potencialmente um crime de guerra. Toda vida humana é preciosa. Mas os números falam por si só: quase 700 palestinos, a maioria deles civis, foram mortos desde o início do conflito no final do ano passado. Em comparação, cerca de uma dúzia de israelenses foram mortos, muitos deles soldados. Negociação é uma forma mais eficaz de lidar com foguetes e outras formas de violência. Isso poderia ter acontecido se Israel tivesse cumprido os termos do cessar-fogo de junho e suspendido o bloqueio à Faixa de Gaza.
Esta guerra contra a população de Gaza não se trata realmente de foguetes. Nem envolve a "restauração da dissuasão por Israel", como a imprensa israelense tenta fazer você acreditar. Mais reveladoras foram as palavras de Moshe Yaalon, o então chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa israelenses, em 2002: "Os palestinos precisam entender nos recessos mais profundos de sua consciência que são um povo derrotado".
*Rashid Khalidi, um professor de estudos árabes da Universidade de Colúmbia, é autor do futuro livro "Sowing Crisis: The Cold War and American Dominance in the Middle East" [Semeando crises: a Guerra Fria e o domínio americano no Oriente Médio].
Tradução: George El Khouri Andolfato
Vai chegar a hora do povo organizado da o troco nestes que manda matar,é o risco que corre o pau, corre o machado, não tem como temer, aqueles que manda matar tambem morre,O gerente Luiz Inacio mata campones sem terra, mata nas rodovias ruim, nos hospitais sem medicos, nas favelas o povo não tem nem o que comer,os Palestinos nos mostra mais uma vez que o ser humano não morre calado, o povo oprimido do Brasil não é diferente, sempre lutou , e somos a maioria, por isso temos a força. viva todos que estão em luta para derrotar o imperialismo!
Manifestação em Belo Horizonte
http://www.ligaoperaria.org.br/luta%20antiimperialista/ato3belohorizonte.htm
venho por meio desta alertar todo o brasil que a mais de anos venho pesquisando os caramujos gigantes africanos 15 anos de pesquisa na pratica sei os danos que trazem a saude humana e animais e verduras e frutas e pode sim levar seres humanos ao obito]nunca me escorei em qualquer politico para sobreviver ]encaminhei varios documentos para o presidente lula e ministerio do meio ambiente e saude nao deram a minima atendo algumas prefeituras deste brasil;;sei que os caramujos estao fira do controle enviei cartas para o ministerios da desigualdade racial nao ajudopu nada para o senadao federal para a camara federal]so se houve dizer que os caramujos devem ser catados com luvas e sacolas plasticas o risco quem estara correndo e voces maes pais ;eu nao preciso catar estas pragas com as maos muito menos uzar sal ou cal quinze anos mais fazer o que qual a oportunidade de um negro no nosso brasil so fica famoso ser for jogador; cantor ou bandido ou politico corruptos;espero que um dia lembre se de mim ai sim o brasil evitara que morra;quem ira escumungar quem deveria proteger as crianças e os idosos e estao colocando ele em risco nosso brasil em risco eu jose pontes celular[0xx48[96342847]ser negro ;pobre nao e visto neste brasil
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