quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Lançamento do novo livro de Rosana Bond no Rio de Janeiro

A Editora Aimberê orgulhosamente o convida para o lançamento do mais novo livro de Rosana Bond:

História do Caminho de Peabiru:

Descobertas e segredos da rota indígena que ligava o Atlântico ao Pacífico


O livro é o resultado de quatorze anos de pesquisas e oferece uma abordagem indígena, com informações inéditas da memória ancestral do povo Guarani.

O caminho milenar de Peabirú possuía cerca de quatro mil quilômetros e ligava o oceano Atlântico ao Pacífico.

Era uma rede de vias que, ao chegar na Bolívia, encontrava-se com as sofisticadas estradas incas e pré-incas.

É um evento imperdível para aqueles interessados na história dos povos originários do nosso continente.

Na ocasião, o leitor terá a oportunidade de adquirir a obra autografada pela autora.




História do Caminho de Peabirú, um livro de Rosana Bond


Lançamento


ABI - 7º andar

Rua Araújo Porto Alegre, 71 - Centro - RJ

22 de setembro às 18 hs

Livraria Garamond - IFCS

Largo de São Francisco, 1 - Centro

23 de setembro às 18 hs


Informações através do fone (21) 2256 - 6303


Apoio


3 comentários:

Angelo RS disse...

Os heróicos mapuches
Os índios mapuches, do Chile e Argentina, foram o único povo nativo da América a vencer militarmente os conquistadores espanhóis, no século 16. Com táticas inéditas de guerrilha, sua resistência durou nada menos que 300 anos. Foram os criadores dos primeiros sindicatos de trabalhadores chilenos e hoje — apesar de espremidos no sul daquele país e numa pequena área da Argentina — ainda lutam bravamente. Nos últimos anos, parte dos presos políticos chilenos, acusados de terrorismo, pertencem à esta tribo.
Mas a combatividade da tribo tem também adversários mais "sutis". Um deles é a influência exercida por ONGs européias e por agrupações políticas chilenas, ditas de esquerda, que usam a cartilha do oportunismo e do eleitoralismo. Assim, embora comunidades mapuches, como a do Distrito 51, afirmem que "nossa luta deve dar-se de forma separada dos partidos políticos", várias delas têm apresentado candidatos às eleições, o que sem dúvida representa um atraso.
Outro aspecto nefasto tem sido as religiões. Com o beneplácito do Estado, os indígenas têm sido levados a se afastar de suas tradições culturais, caindo na órbita de credos ocidentais, tais como as igrejas Católica, Evangélica e até a dos Mórmons norte-americanos.
"Nas escolas públicas são dados cursos católicos de catecismo. As crianças mapuches são obrigadas a participar", denuncia Elza Pepin.
E acrescenta: "Na zona de Tirúa, encontramos um casal de mórmons que dirige uma escola, para alunos mapuches, que são submetidos a um doutrinamento suspeito. Uma mescla muito sutil de racismo primário e de paternalismo. O golpe de Estado demonstrou claramente os estreitos laços que existem entre os serviços de inteligência e essas seitas. Então podemos nos perguntar: qual é o objetivo exato desse tipo de práticas educativas justamente nas zonas de luta do território mapuche?".

Adriano -ES disse...

Indios não precisa de esmola!!!
Ao sul do rio Piraquê-açu, fora das áeas indígenas homologadas ou mesmo reivindicadas, que estão ao norte do rio, entre as imensas plantações de eucalipto, um deserto verde, encontram-se palhoças em meio a pequenos rodos de milho e mandioca: são famílias tupinikins, que resistem, com suas prórias forças, à invasão de uma transnacional.

loui disse...

Rosana, "bajita" te envio un beso grande y peruano desde mi caverna iluminada por la torre Eiffel. Lucho Romero. walikis5@yahoo.fr