O assassinato do menino Romário da Silva, de 11 anos, por um policial militar revoltou a população de Ibatiba, cidade de aproximadamente 20 mil habitantes no interior do Espírito Santo . O menino estava sendo perseguido pela polícia, que o acusava de tentar invadir um depósito de doces.
O comando da polícia alegou que o garoto estava acompanhado de outros três e um adulto “supostamente armado”. Romário correu e foi atingido por um tiro no pescoço.
A população se revoltou com o crime policial e se levantou em fúria. Atacou viaturas, queimou ônibus e destruiu estabelecimentos comerciais.
O protesto se voltou contra destacamento da PM que só não foi destruído porque os policiais abriram fogo contra os manifestantes, ferindo quatro pessoas. 13 pessoas foram detidas.
O garoto Romário foi enterrado com protestos de seus familiares e da população de Itatiba.
O comando da polícia insistiu na tese de que “não houve despreparo do policial que atirou e matou a criança de 11 anos”.
De fato não houve e não há despreparo da polícia em parte alguma. Ela é exatamente preparada para esses tipos de crime contra o povo. Basta ver o alarmante número de 12 crianças assassinadas pela PM do Rio de Janeiro do início do ano até o mês de agosto denunciado em AND. (clique aqui para ver matéria).
Imagens do portal G1
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