sexta-feira, 18 de julho de 2008

Petroleiros mantidos em cárcere privado

Líderes petroleiros do Amazonas denunciaram ao Ministério Público do Trabalho que a Petrobras está “mantendo em cárcere privado” diversos trabalhadores da Remam (Refinaria de Manaus) devido ao alastramento da greve da Refinaria Duque de Caxias, do Rio de Janeiro, para todo o país.

Os trabalhadores, que assumiram o turno da Reman às 15h ddo dia 16 de julho foram retidos pela Petrobras em uma sala da unidade, com colchonetes, para permanecerem no local até o final da paralisação.

Os petroleiros sustentam que a equipe de contingência que a Petrobras colocou para operar a refinaria e minimizar os efeitos da paralisação nacional – em apoio ao Sindipetro do Norte Fluminense e pela melhora na proposta da Petrobras em relação ao pagamento da segunda parcela da participação nos lucros e resultados da companhia – é composta por gerentes, coordenadores e supervisores, “que não têm condições de manter a segurança operacional da unidade - colocando em risco a comunidade, o meio ambiente e os próprios trabalhadores.Além disso, a equipe tem um efetivo reduzidíssimo, o que aumenta ainda mais o risco de acidentes.

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