MORTOS ESCONDIDOS
A heróica combatividade do povo iraquiano tem causado muito mais estragos nas tropas invasoras do que o governo terrorista do USA admite.
O monopólio da imprensa imperialista tem informado que desde o início da guerra até o primeiro semestre de 2008, o número de soldados dos USA mortos no Iraque seria de aproximadamente 4 mil.
No entanto, o jornalista independente Brian Harring (que publica alguns de seus artigos no sítio iraqwar.mirror) calcula que as mortes já estão entre 10 e 12 mil. Sem falar dos feridos graves e das milhares de deserções.
Eis um resumo de um dos relatos investigativos de Harring :
Existe uma boa razão para acreditar que deliberadamente o Departamento de Defesa não está informando um significativo número de mortos no Iraque.
Temos recebido cópias de documentos do MATS (Military Air Transport Service) que mostram muito mais corpos enviados a Dover AFP do que se tem informado oficialmente. O número real seria de mais de 10 mil.
Dado o número oficialmente reconhecido de 15 mil feridos graves, esse elevado número de mortos é mais realista.
Uma lista do Departamento de Defesa que circula secretamente na atualidade indica que os mortos seriam mais de 12 mil e os feridos graves, 25 mil.
O governo escapa dessas tremendas mentiras dizendo que só informa sobre as pessoas mortas dentro do Iraque. Os moribundos e feridos críticos (que são retirados do país) não constam dos relatórios diários. São registrados como pacientes encaminhados aos hospitais militares fora do Iraque.
Além disso, muitos corpos foram enterrados nas areias e estes pertencem aos milhares de mercenários que o império contratou para morrerem no Iraque.
Qualquer um que faleça no momento em que o avião de transporte tenha decolado do aeroporto de Bagdá não é posto na lista e tampouco aqueles que morrem nos hospitais militares estadunidenses.
Esta era a política geral até recentemente. Desde que se soube que muitos morriam no hospital de Landstuhl, Alemanha, o Departamento começou a divulgar listas de uns poucos soldados falecidos fora da área de conflito. Mas esses números são apenas "show", pois são pateticamente pequenos em relação aos reais.
Além da evidente falsificação do número de mortos, pelo menos 5.500 soldados do pessoal militar estadunidense desertaram. A maioria para a Irlanda, porém muitos outros mais escaparam ao Canadá e a países da Europa.
Fora isso, existe um grande número de suicídios, hospitalização forçada pelo uso de drogas e denúncias acerca de venda continuada de drogas, assasinato de civis iraquianos e até de companheiros de farda.
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