Os recentes atentados ocorridos em Mumbai (antiga Bombaim), na Índia, que deixaram quase 200 mortos, despertam uma série de graves suspeitas sobre as circunstâncias em que ocorreram. Tais acontecimentos cheiram a provocação imperialista, ao estilo do 11 de setembro, no USA, que serviu como uma luva para o imperialismo ianque desencadear nova onda de agressões pelo mundo.
Por exemplo: os templos judeus pelo mundo são identificados pelos sionistas como alvo em potencial em qualquer país com população muçulmana. É de se imaginar que sejam ultra-protegidos em tempo integral por agentes do serviço de inteligência israelense, o Mossad. Tal ação ousada da parte das pessoas que invadiram o templo de Chabad e mataram 6 judeus, não pode ter passado despercebida por tão perspicazes espiões.
Igualmente se tratando do serviço de inteligência indiano que, assim como os de outros países, trabalha em estreita colaboração com a CIA e demais serviços ianques. Num clima de permanente tensão e ameaças de ataques e guerra por parte do Paquistão, que reivindica a região da Cachemira desde a independência dessa região do domínio britânico em 1947, é também estranho que dois dos hotéis mais luxuosos da Índia fossem atacados despercebidamente.
Porém, o grande efetivo policial mobilizado para esmagar os atacantes foi espetacular e por pouco não sobram um único sobrevivente, que convenientemente confessou tudo que era necessário para manter a região em extrema mobilização militar.
Manter acesa a chama da disputa pela Cachemira entre Índia e Paquistão é muito conveniente, tanto para os países envolvidos como para as potências imperialistas, principalmente o USA, que domina a região. Mas por que interessaria aos gerentes semicoloniais da região manter a tensão na península indiana?
O que o monopólio dos meios de comunicação não fez uma menção sequer é ao fato de que grande parte da Índia se acha levantada contra o Estado semicolonial indiano, participando de uma revolução que há décadas vem conduzindo o povo indiano na luta contra a semifeudalidade e o imperialismo.
O próprio governo de Nova Delhi havia declarado recentemente que o maior inimigo do Estado indiano é a guerrilha maoísta (naxalita), um tradicional movimento revolucionário dirigido pelo Partido Comunista da Índia (maoísta) que retomou a trajetória de um levantamento ocorrido na década de 1960, na aldeia bengali de Naxalbari. Há outros movimentos maoístas na índia e ainda grupos de minorias nacionais oprimidas pelo Estado indiano que lutam pela sua libertação.
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