quinta-feira, 15 de julho de 2010

Panamenhos tomam as ruas em repúdio a medidas anti-povo

Depois que o gerenciamento fascista de Ricardo Martinelli aprovou a lei n° 30, os trabalhadores panamenhos se rebelaram, cruzando os braços e enfrentando as tropas de repressão do Estado. A lei “flexibiliza” os direitos trabalhistas, as restrições para exploração do solo e das florestas pelo imperialismo, assim como modifica o código penal, criminalizando greves e manifestações e criando obstáculos às investigações dos crimes da polícia, em suma, o texto arreganha ainda mais as portas do país para o imperialismo, com baixos salários, precarização dos direitos dos trabalhadores, carta branca para a polícia assassina e aval do Estado para a pilhagem dos recursos naturais do país.

Mas, para que esse golpe se concretize, Martinelli ainda terá que passar por cima do rechaço popular, que levou milhares de panamenhos às ruas em combativos protestos na capital, na província de Veraguas e, principalmente, em Boca Del Toro, onde camponeses bananeiros cruzaram os braços por uma semana e sitiaram a província, expulsando a polícia e ocupando a ponte que dá acesso à região. Os trabalhadores bocatorenos enfrentaram a polícia por horas até que a tropa de choque federal, com 400 homens, chegou à província, acirrando mais ainda o confronto.

Até agora, dois homens foram mortos pelas tropas da reação — entre eles o líder sindical Antônio Soares, 30, funcionário da Bocas Fruit Company — e centenas de pessoas ficaram feridas. A covardia da polícia fez com que professores de escolas e universidades do Panamá cruzassem os braços em apoio aos bananeiros, dando início a uma greve geral no país. Apesar de o monopólio dos meios de comunicação insistir em noticiar o fim da greve, as organizações mais combativas afirmam que os trabalhadores ainda estão com os braços cruzados e que as notícias que contrariam essa informação são fruto da ação de oportunistas que servem ao Estado como parasitas no movimento operário.



4 comentários:

Anonymous disse...

È por isso que devemos mobilizar, organizar e politizar a classe operária, os camponeses e as amplas massas exploradas mostrando, através de um vigoroso trabalho de agitação e propaganda, que está em curso o desenvolvimento de uma situação revolucionária no Brasil e nos países dominados. Devemos deixar claro que a crise em que o imperialismo se afunda só cobrará mais sacrifícios do povo, não deixando outra saída que não seja a revolução democrática, agrária, anti-imperialista ininterrupta ao socialismo.
O Proletariado Unido já mais será Vencido!

Anonymous disse...

Prezado Senhor,
administrador do blog
é necessário organizar e dar consciência de classe, consciência de classe para si e ódio de classe para a classe trabalhadora. não devemos nos esquecer que a classe trabalhadora é a classe revolucionária por natureza escolhida pela história para dar parto a nova sociedade. Mas, não devemos nos iludir:a pequena e média burguesia, o lumpen proletariado, os camponeses, a classe média proletarizada com os seus empreguinhos de merda jamais farão algo para mudar a sociedade injusta. Assim, vale reforçar somente os trabalhadores por meio de seu partido e de suas organizações podem fazer a história avançar.
respeitamos a descoberta e a contribuição inestimável do Presidente Mao de descobrir o potencial revolucionário do campesinato. porém vale lembrar a revolução é feito por meio de luta de classes sendo o proletariado sua força condutora. além do mais hoje em dia a classe trabalhadora é composta não somente de trabalhadores manuais mas principalmente de intelectuais.
são os peões de terno e gravata tais como professores, médicos , advogados engenheiros que deixaram de ser profissionais liberais perderam sua condição de classe média e passaram a ser assalariados.
dou esta contribuição apenas com pensamento e idéia sem querer avançar em seara alheia.
como prova chamo atenção da redação as greve com quebra-quebra realizados nas usinas do rio madeira conforme noticiado pelo estado de são Paulo e que foi ignorado por esta redação.
sem mais para o momento saudações democráticas.
genivaldo casanovas

Anonymous disse...

Prezado Senhor,
administrador do blog
é necessário organizar e dar consciência de classe, consciência de classe para si e ódio de classe para a classe trabalhadora. não devemos nos esquecer que a classe trabalhadora é a classe revolucionária por natureza escolhida pela história para dar parto a nova sociedade. Mas, não devemos nos iludir:a pequena e média burguesia, o lumpen proletariado, os camponeses, a classe média proletarizada com os seus empreguinhos de merda jamais farão algo para mudar a sociedade injusta. Assim, vale reforçar somente os trabalhadores por meio de seu partido e de suas organizações podem fazer a história avançar.
respeitamos a descoberta e a contribuição inestimável do Presidente Mao de descobrir o potencial revolucionário do campesinato. porém vale lembrar a revolução é feito por meio de luta de classes sendo o proletariado sua força condutora. além do mais hoje em dia a classe trabalhadora é composta não somente de trabalhadores manuais mas principalmente de intelectuais.
são os peões de terno e gravata tais como professores, médicos , advogados engenheiros que deixaram de ser profissionais liberais perderam sua condição de classe média e passaram a ser assalariados.
dou esta contribuição apenas com pensamento e idéia sem querer avançar em seara alheia.
como prova chamo atenção da redação as greve com quebra-quebra realizados nas usinas do rio madeira conforme noticiado pelo estado de são Paulo e que foi ignorado por esta redação.
sem mais para o momento saudações democráticas.
genivaldo casanovas

Quibian disse...

Estimados compañeros,
mucho apreciamos su objetivo video respecto a las luchas de los obreros bananeros, mayoritariamente
conformados por la nacionalidad Ngâbe-buglé en dura lucha desde hace años por la defensa de la territorialidad y la autonomía comarcal frente a los ataques de la Oligarquía fascista panameña. Los comunistas (marxistas-leninistas) de Panamá agradecemos los comentarios de sus lectores. Su apoyo refuerza nuestro espíritu de lucha POR LA INDEPENDENCIA NACIONAL Y LA NUEVA DEMOCRACIA POPULAR AL SOCIALISMO.
Quibian Gaytan