Patrick Granja Na manhã de ontem (27/10), policiais do batalhão de Operações Especiais da PM invadiram a favela Mandela III, no complexo de Manguinhos e, segundo denúncias dos moradores, balearam o jovem Rafael Rocha Ribeiro, de 16 anos. O rapaz havia saído de casa para comprar pão e deixar seu irmão mais novo na creche. Na volta para casa, foi surpreendido por tiros disparados de um terreno ao lado da Refinaria de Manguinhos, que fora ocupado por policiais do BOPE. Ainda segundo denúncias, os PMs atiravam do local para dentro da favela, indiscriminadamente, vindo a acertar Rafael, que chegou a ser levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas morreu ainda no caminho.
— Rafael era um bom menino. Cursava a 5ª série na Escola Municipal Oswaldo Cruz, na avenida dos Democráticos. Tinha levado o irmão na creche, passou na padaria e nesse meio tempo começou o tiroteio. Ele se abrigou em um beco e saiu quando os tiros pararam. Acho que a polícia deve ter visto ele saindo de um beco, com um saco de pão na mão, e o confundiram com bandido. Ele trabalhava desde os sete anos e este ano fazia curso preparatório. Seu sonho era ingressar na Marinha — conta o tio, Douglas Gomes da Rocha.
Horas depois, mais de cem moradores bloquearam a Avenida Leopoldo Bulhões para protestar e foram reprimidos por policiais militares. Blocos de concreto e entulho foram atirados na pista que ficou bloqueada por mais de uma hora.
Rafael foi mais uma vítima da nova onda de ataques da polícia de Cabral às favelas da cidade, inaugurada com o falso pretexto de reprimir a quadrilha que comandou a invasão ao morro dos Macacos, na qual um dos helicópteros da PM foi derrubado pelos traficantes. Desde então, trabalhadores em bairros pobres do Rio vivem o inferno nas mãos das fileiras corruptas e sanguinárias comandadas pelos gerenciamentos de turno (Leia reportagem completa em AND 59. Breve nas bancas).
— Rafael era um bom menino. Cursava a 5ª série na Escola Municipal Oswaldo Cruz, na avenida dos Democráticos. Tinha levado o irmão na creche, passou na padaria e nesse meio tempo começou o tiroteio. Ele se abrigou em um beco e saiu quando os tiros pararam. Acho que a polícia deve ter visto ele saindo de um beco, com um saco de pão na mão, e o confundiram com bandido. Ele trabalhava desde os sete anos e este ano fazia curso preparatório. Seu sonho era ingressar na Marinha — conta o tio, Douglas Gomes da Rocha.
Horas depois, mais de cem moradores bloquearam a Avenida Leopoldo Bulhões para protestar e foram reprimidos por policiais militares. Blocos de concreto e entulho foram atirados na pista que ficou bloqueada por mais de uma hora.
Rafael foi mais uma vítima da nova onda de ataques da polícia de Cabral às favelas da cidade, inaugurada com o falso pretexto de reprimir a quadrilha que comandou a invasão ao morro dos Macacos, na qual um dos helicópteros da PM foi derrubado pelos traficantes. Desde então, trabalhadores em bairros pobres do Rio vivem o inferno nas mãos das fileiras corruptas e sanguinárias comandadas pelos gerenciamentos de turno (Leia reportagem completa em AND 59. Breve nas bancas).
7 comentários:
é insustentável ver nossos irmãos morrerem pelas mãos imundas das tropas de cães de guarda, que serve a burguesia. companheiros, é preciso organizar desde já todas as massas para combates mais decisivos contra essa legião de assassinos, provar que pelo menos um verso do hino nacional da burguesia faz sentido; "veras que o filho teu não foje a luta!"
VIVA A RAFAEL ROCHA RIBEIRO!
MORTE AS TROPAS DA BURGUESIA NACIONAL!
Para mim Boca de caêra,a derrubada do helicóptero da PM no Morro dos Macacos está sendo utilizada como carta-branca pelos Oportunistas, Lula Cabral e Paes para justificar o massacre e a prisão de pobres.
Diferentemente de uma guerra do tráfico como querem dizer o que existe é um plano em marcha. Uma verdadeira chacina para preparar a cidade para os negócios da grande burguesia e latifundiaria nas
OLIMPÍADAS de 2016.
O anonimo esqueceu?????
Não podemos esquecer, que o Sérgio do Mal declarou, há pouco tempo atrás, numa estúpida tentativa de ressuscitar o estúpido oportunismo, que as favelas são uma “fábrica de marginais” já que a suposta alta natalidade dessas comunidades seria responsável pela criminalidade. Não é demais lembrar, também, que o Safado Luís Inácio acabou de prometer ao Rio (devido aos “jogos olímpicos”) mais 100 milhões de reais para gastos com “segurança pública”, ou seja, para continuar derramando o sangue do povo trabalhador. Também ele, portanto, tem mancha de sangue em suas mãos.
Chega de extermínio da juventude pobre! Não podemos aceitar que jovens morram todos os dias pelo simples fato de serem pobres!Devemos ter claro, também, que não se trata de pedir de joelhos uma paz entre as classes (discurso das ONG’s) nem tampouco uma “humanização”da polícia (discurso do oportunismo) mas sim enxergar
que somente a rebelião do nosso povo, rebelião da qual a juventude pobre é parte decisiva, voltada a destruir o estado podre,e que vai acabar de fato, com essa série de “enganos” e de “balas perdidas” que, talvez por coincidência, atingem e mata, quase sempre a cabeça e a nuca.
OFATO DO RIO DEMOSTRA COM CLAREZA O Q ESTE ESTEDO COMPOSTO POR LADROES~,BANDIDOS REUS CONFESSOS ASSASSINOS NOS RESERVA MORTE HUMILHAÇÃO E REPRESSÃO ,AXO Q ESTÁ NA HORA DA LUTA DE LEVANTAR O POVO TODO DE UMA SÓ VEZ CONTRA ESTES MARGINAIS INSTITUCIONALIZADOS ,RESUCITAR OS FÓRUMS POPULARES EM TODAS AS COMUNIDADES TODAS SEM EXEÇÃO E PARTICIPAR ATIVAMENTE DA VIDA DO ESTADO IMPEDINDO Q BANDIDOS COMO CABRAL PAES MATEM ISOLADAMENTE PARCELAS DA POVO ,A MANDAR OS ONGUEROS PARA A PUTA Q PARIU.
camaradas vejam a declaração do sinistro da justiça Tarson Genro nesta data dizendo que se necessário ocupa o Rio de Janeiro com o exércio para a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas para que depois a cidade volte à normalidade. ora, caiu a máscara do oportunismo que mostrou sua face mais fascista, com toda a redundância e mostrou o qu e é óbvio e ulululante. sendo assim, digo que esta conversa de estado democrático de direito já era. assim, o estado passou a ser um fim em si mesmo . a dignidade da pessoa humana é apenas um princípio na constituição . com efeito, o ser humano é que é um fim em si mesmo. acho que o sinistro releu Maquiavel esta noite e concluiu que os fins justificam os meios para os tolos e vulgares brasileiros.
AMARO SERTANEJO
camaradas vejam a declaração do sinistro da justiça Tarson Genro nesta data dizendo que se necessário ocupa o Rio de Janeiro com o exércio para a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas para que depois a cidade volte à normalidade. ora, caiu a máscara do oportunismo que mostrou sua face mais fascista, com toda a redundância e mostrou o qu e é óbvio e ulululante. sendo assim, digo que esta conversa de estado democrático de direito já era. assim, o estado passou a ser um fim em si mesmo . a dignidade da pessoa humana é apenas um princípio na constituição . com efeito, o ser humano é que é um fim em si mesmo. acho que o sinistro releu Maquiavel esta noite e concluiu que os fins justificam os meios para os tolos e vulgares brasileiros.
AMARO SERTANEJO
Veja o que falou a Mãe do Rafael na rede globo a que mais apoia a matança de pobre nas favelas.
Eles falam que vão tirar a gente dali, que vão botar num lugar melhor e não estão tendo recursos. De que adianta tirar uns e deixar outros? A gente vai sair dali quando? Quando matarem nossos filhos? Quando eu morrer e meus filhos ficarem? Quem vai cuidar dos meus filhos? Eles? Eles não vão cuidar, eles querem saber deles, viajar, passear de iate. E nós? Nós só temos a beira do rio, a refinaria, o correio e bala, muita bala. E quem vai tirar a gente dali? Eu peço o governo, as autoridades para olhar pela comunidade do Mandela também, porque lá tem gente, lá tem ser humano, tem crianças que querem crescer, querem ter um futuro, querem paz, querem um pouquinho, querem sorriso. Meu filho sorria. Eu saí de manhã e vi meu filho sorrindo. Eu falei: ‘Deus te abençoe, meu filho’. E agora vou ver meu filho onde? Debaixo de sete palmos do chão? Só um pouco de paciência. Cadê a paciência? Não tem mais paciência para a gente. Governo, olhe por favor para nós. Obrigada”.
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