terça-feira, 23 de março de 2010

Resistência Palestina convoca “semana de fúria” em Gaza


Rafael Gomes
No último dia 16 de março a região de Jerusalém Oriental amanheceu sobre violentos protestos convocados pelo Hamas à determinação do Estado fascista de Israel em ocupar um bairro da Cisjordânia com 1.600 casas de colonos judeus. O Hamas conclamou os palestinos à um “dia de fúria” contra a ocupação sionista israelense.
Durante os confrontos, que deixaram 57 feridos (entre eles 15 policiais) e mais de 60 presos, os palestinos queimaram pneus e lançaram pedras contra a polícia. O governo de Israel enviou mais de 3 mil soldados para a região para reprimir os protestos. Também foram registrados confrontos em Qalandiya, Ramallah e na Faixa de Gaza.
O Estado fascista de Israel prossegue, como principal agente do imperialismo ianque, a agressão ininterrupta e ocupação do território palestino desde o final da 2ª guerra imperialista mundial. Enquanto o povo palestino é massacrado, o governo ianque e a ONU fazem demagogia “aconselhando” a não construção das 1.600 casas na Cisjordânia, porém favoráveis aos sucessivos ataques à Faixa de Gaza e Cisjordânia.

Novas atrocidade do Estado genocida de Israel
No último 19 de março, sexta-feira, um ataque aéreo israelense a um aeroporto desativado na Faixa de Gaza matou 11 pessoas e várias outras ficaram feridas.
Militares israelenses confirmaram que lançaram mísseis para atingir militantes da Resistência nas proximidades de Rafah, no sul de Gaza. Esta foi a segunda noite de criminosos bombardeios contra a Faixa de Gaza.
No dia 21, domingo, ataques do exército israelense deixaram quatro palestinos mortos, dois deles na cidade de Nabus, localizada na Cisjordânia ocupada. Testemunhas palestinas, denunciaram à agência Wafa de notícias que, “as vítimas eram lavradores que carregavam ferramentas agrícolas e que os soldados atiraram quando eles se aproximaram do posto de controle porque cantavam canções políticas” da resistência.

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