A entrada da mulher na produção capitalista não foi uma conquista, não partiu de uma reivindicação da classe. Pelo contrário, o desenvolvimento do maquinário, tornando supérflua a força física, permitiu ao capitalismo explorar a força de trabalho feminina e infantil. Isso não significou uma melhoria nas condições de vida das classes trabalhadoras, pois dividiu entre todos os membros trabalhadores da família o salário do antigo chefe da família. A grande indústria ampliou o número de trabalhadores e também o grau de exploração sobre a classe. A grande conquista foi que através da incorporação da mulher à produção ampliou-se em milhões de pessoas o contingente de operários e outras classes trabalhadoras, aumentando enormemente seu potencial revolucionário. A mulher operária amplia seus horizontes para muito além da cerca doméstica, ganha consciência de classe, desenvolve sua politização, entra na cena da luta de classes ao lado de seus companheiros de infortúnio, agregando uma força fabulosa à luta dos trabalhadores. É isso que as mulheres trabalhadora afirmam com a palavra de ordem "Despertar a fúria milenar da mulher". As mulheres do povo são capazes de matar e morrer para defender seus filhos e, historicamente, têm dado mostras de sua heróica combatividade nas lutas populares.
No Brasil, Roseana Sarney, Marta Suplicy, Heloisa Helena e Benedita da Silva são exemplos de mulheres que, de olho nas urnas e oscilando entre a falsa esquerda e a direita — quem diria — patriarcal, não hesitam em alimentar as fantasias em torno do mito da melhor gestão feminina. Não há indício, prova ou pista de que as mulheres "no poder" reacionário contribuam mais ou menos para a sua libertação tanto como gênero quanto como seres humanos. Essa tese não passa de um artifício para dissimular exatamente a exploração e a opressão que escravizam, e que devem ser objeto de lutas coletivas, de classe, a despeito das tergiversações que tentam substituí-las por uma guerra dos sexos de matriz burguesa.
Parabéns aos companheiros do jornal pela iniciativa. Relembrando a história destas companheiras,sentimos mais força e ganhamos mais garra para enfrentar a luta diária, seja na cidade ou no campo. Voces conseguiram representar de forma fenomenal a mulher proletária!
4 comentários:
parabéns pelo vídeo. me senti representada por todas essas mulheres combatentes.
Despertar a fúria milenar da mulher
A entrada da mulher na produção capitalista não foi uma conquista, não partiu de uma reivindicação da classe. Pelo contrário, o desenvolvimento do maquinário, tornando supérflua a força física, permitiu ao capitalismo explorar a força de trabalho feminina e infantil. Isso não significou uma melhoria nas condições de vida das classes trabalhadoras, pois dividiu entre todos os membros trabalhadores da família o salário do antigo chefe da família. A grande indústria ampliou o número de trabalhadores e também o grau de exploração sobre a classe.
A grande conquista foi que através da incorporação da mulher à produção ampliou-se em milhões de pessoas o contingente de operários e outras classes trabalhadoras, aumentando enormemente seu potencial revolucionário. A mulher operária amplia seus horizontes para muito além da cerca doméstica, ganha consciência de classe, desenvolve sua politização, entra na cena da luta de classes ao lado de seus companheiros de infortúnio, agregando uma força fabulosa à luta dos trabalhadores.
É isso que as mulheres trabalhadora afirmam com a palavra de ordem "Despertar a fúria milenar da mulher". As mulheres do povo são capazes de matar e morrer para defender seus filhos e, historicamente, têm dado mostras de sua heróica combatividade nas lutas populares.
No Brasil, Roseana Sarney, Marta Suplicy, Heloisa Helena e Benedita da Silva são exemplos de mulheres que, de olho nas urnas e oscilando entre a falsa esquerda e a direita — quem diria — patriarcal, não hesitam em alimentar as fantasias em torno do mito da melhor gestão feminina.
Não há indício, prova ou pista de que as mulheres "no poder" reacionário contribuam mais ou menos para a sua libertação tanto como gênero quanto como seres humanos. Essa tese não passa de um artifício para dissimular exatamente a exploração e a opressão que escravizam, e que devem ser objeto de lutas coletivas, de classe, a despeito das tergiversações que tentam substituí-las por uma guerra dos sexos de matriz burguesa.
Parabéns aos companheiros do jornal pela iniciativa.
Relembrando a história destas companheiras,sentimos mais força e ganhamos mais garra para enfrentar a luta diária, seja na cidade ou no campo.
Voces conseguiram representar de forma fenomenal a mulher proletária!
(ha)braços de luta!
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