terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Resistência afegã impõe baixas à CIA

No último dia 30 de dezembro um ataque contra uma base de Chapman, localizada em território afegão, instalada nas proximidades da fronteira com o Paquistão, fez tombarem mortos oito mercenários a serviço da agência ianque de sabotagem, a CIA, deixando outros oito feridos. A CIA tentou esconder o acontecido, mas não pode impedir a circulação da notícia sobre o golpe mais letal que sofrera desde o ataque à embaixada do USA no Líbano, em 1983.

Até mais esta ação bem sucedida contra os agressores estrangeiros, a CIA reconhecia quatro baixas de agentes sob suas ordens no Afeganistão invadido. Os mortos eram funcionários da empresa ianque Development Alternatives (DAI) subcontratados pela CIA. Outros cinco mercenários desta empresa de fachada (dita “de desenvolvimento”, mas na verdade especializada em atividades contra-revolucionárias) que estavam sob o mesmíssimo regime de trabalho, por assim dizer, haviam sido mortos 15 dias antes também no Afeganistão, desta vez em um escritório da USAID (que também funciona como fachada da CIA). A DAI também paga os salários de um homem preso em Cuba no início de dezembro por atividades ilegais que exercia sob o manto do “desenvolvimento de projetos de apoio à sociedade civil cubana”, como dias depois viria a comentar seu chefe em comunicado oficial da empresa. É também a DAI quem, na Venezuela, vem gerindo os fundos milionários que Washington destina à USAID a título de “apoiar a sociedade civil e a transição para a democracia” neste país.

Ataque em Cabul aterroriza ianques e governo títere

Em 18 de janeiro último uma impactante ação da resistência paralisou o Centro de Cabul. O ataque coordenado de vários grupos guerrilheiros em alvos do governo títere deixou pelo menos 12 mortos e 71 feridos.

Este ataque da resistência, considerado o maior em um ano, ocorreu no momento em que o presidente-fantoche Hamid Karzai empossava os integrantes de seu gabinete.

Aproximadamente às 10 horas locais (3h30 de Brasília), um guerrilheiro com um colete repleto de explosivos os detonou em frente ao palácio presidencial. Esse foi o sinal para diversos grupos guerrilheiros detonarem ações simultâneas que resultaram em 6 horas de enfrentamentos contra soldados das tropas invasoras ianques e agentes das forças de repressão afegãs.

Durante as ações, um grupo de atiradores invadiu um shopping e entrou em confronto com as forças de segurança. Uma falsa-ambulância carregada da bombas explodiu quando foi parada em um posto de controle perto do Ministério da Educação. Três combatentes Talibãs resistiram heroicamente a um cerco de 3 horas em um prédio de escritórios respondendo ao fogo inimigo até serem mortos. Uma equipe de TV iraniana captou um dos ataques a bomba. A equipe gravava no momento em que militares checavam um veículo suspeito estacionado próximo a um shopping. Os militares começam a fugir desordenadamente e em seguida ocorreu a explosão a poucos metros da câmera.

A direção do Talibã, organização que compõe a resistência nacional, divulgou que os alvos principais da ação eram o palácio presidencial, o Ministério da Justiça, o Ministério das Minas e um prédio administrativo ligado ao gabinete presidencial - todos localizados no Centro da capital.

2 comentários:

Anonymous disse...

Nao vejo nenhuma diferença entre Obama e Bush,para me Obama pior que bush.

Anonymous disse...

os Eua nao sairam to cedo de afganistao,poise o motivo sempre o mesmo Bin ladin.Um homen que ningeim viu cara dele,seraque o homen mostrado sempre nao e um ator da cinema americana.Mas no final quem o bin ladin,ate nos que moramos na orinete medio anos nunca escutamos desse homen.Derepente ele apareceu depois de 11 de setembro,quem o conheça ou ja foi sequestrado ou morreu edesapreceu no ar.Vejam bem os EUa procuram esse cara ha anos, e nenhuma informaçao dele.Vamos analizar a questao ou eles sao burros demais e Bin ladin esperto,ou bin ladin nao existe.Acredito em cada seculo os invasores precisam de um bin ladin para que eles premanecem na terra dos outros.