quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Colômbia: Paramilitares assumem 30 mil assassinatos

Gerência pró-ianque Uribe (foto) premia integrantes
de grupos de extermínio com lei que reduz
pena daqueles que
confessarem seus crimes

No último dia 16 de fevereiro, um relatório divulgado pela Unidade de Justiça e Paz da Promotoria colombiana tornou público dados macabros sobre ações de grupos paramilitares no país nas últimas duas décadas.

De acordo com o relatório, 4.112 ex-participantes do grupo paramilitar Autodefesas Unidas da Colômbia – AUC confessaram ter efetuado 30.470 assassinatos desde o início dos anos 80 até 2003. Entre os dados adquiridos ainda são registrados 2.520 desaparecimentos, 1.085 massacres, 2.326 deslocamentos forçados, 1.033 sequestros e 1.642 extorsões. Como esses números estão inseridos na Lei de Justiça e Paz imposta pelo genocida Álvaro Uribe, e de se supor que as estatísticas reais sejam muito maiores.

Os grupos paramilitares agem na Colômbia como braço direito do velho Estado e suas forças de repressão em sua feroz perseguição às lideranças e ativistas de movimentos populares, com particular atenção às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC.

Recentemente uma famigerada Lei de “Justiça de Paz” criada pela gerência fascista de Álvaro Uribe, premia os integrantes desses grupos de extermínio relaxando suas punições caso confessem seus crimes. Após a criação de tal “Lei”, pelo menos 32 mil assassinos paramilitares já se beneficiaram com esse abrandamento concedido pelo Estado colombiano.

Um comentário:

Fernando disse...

Vale a pena ressaltar que tais fatos mostram quem são os verdadeiros terroristas na Colômbia: o Estado, Álvaro Uribe e sua gang fascista.