Rafael Gomes
61 trabalhadores ficaram feridos após o descarrilamento de uma composição da SuperVia na proximidade da estação de Deodoro, ramal Santa Cruz, zona Oeste da cidade, por volta das 6h10 do dia 16/4.
Os passageiros afirmaram que a composição apresentou problemas desde a saída e que as portas estavam abrindo do lado errado nas estações.
A SuperVia, concessionária responsável pelos trens do Rio, como sempre, lavou suas mãos já manchadas com o sangue de muitos trabalhadores, em inúmeros "acidentes", também responsável por chicotadas desferidas pelos seus funcionários em passageiros de trens superlotados no ano passado, prometeu (pela enésima vez) melhorias e soluções.
Um comentário:
O Que Voce Acha?? Crime ou acidente?
Inúmeras têm sido, nos últimos anos, as violações imperialistas aos direitos do povo. Tudo é farsa da maior conveniência. Alegam que os trabalhadores ignoram o "direito de ir e vir" quando fazem greve, mas não o invocam no caso do abandono diário dos equipamentos e nos inexplicáveis aumentos de tarifas. Encontram a maior facilidade para culpar os trabalhadores que, sob péssimas condições de trabalho, expandem as linhas do metrô de São Paulo, ou conduzem aviões nos céus da Amazônia e nas pistas esburacadas dos aeroportos, guiados por controladores de vôo com instrumentos obsoletos ou formação incompleta.
As mortes chegam aos milhares, e a culpa sempre é atirada sobre os trabalhadores, que constituem o lado mais fraco, sempre facilitando o lucro máximo, como retrata a situação nos aeroportos.
Em todos os Estado,o povo sofre,e no Rio de Janeiro os exploradores dos transportes (Fetranspor, SMTU, SuperVia e Opportrans) ditam as regras, aumentam constantemente as tarifas com justificativas sem sentido, reprimem o transporte popular e o direito ao trabalho, limitam o passe-livre dos estudantes, negando o direito de exercer atividades extracurriculares, como ir à biblioteca, fazer pesquisas ou praticar esportes aos fins de semana.
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