Uma greve geral por melhores salários mobiliza mais de 100 mil trabalhadores da África do Sul.
No dia 12 de abril cerca de oito mil servidores públicos deflagraram a greve geral. Os trabalhadores do serviço público de saúde, coleta de lixo e dos transportes reivindicam 15% de aumento.
Ocorreram protestos em Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durbam. Em East London os protestos foram mais radicalizados e houve confrontos entre manifestantes e a polícia.
"Sem dinheiro, sem Copa do Mundo", gritavam os manifestantes, alertando para o evento esportivo previsto para junho.
Os grevistas marcaram novo protesto para o dia 15, dia em que a Fifa abrirá a última fase da venda de ingressos para a Copa.
2 comentários:
Camaradas,
Prezado Senhor,
administrador do blog
não pude resistir e sou constrangido a deixar o meu comentário. A foto fala mais que mil palavras. Observe que 100% dos trabalhadores são negros. observe que o apartheid não terminou apenas foi mascarado pelos oportunistas daÁfrica do Sul e seu Partido Comunista que psrtitipa do Congresso Nacional Africano.
Assim, fica a lição . Com eleição sem revolução tudo muda para continuar exatamente igual como nos ensinou o
nobre italiano "leopardo".
Desculpem porcometer mais este ensaio porém os fatos falam por si.
LAMPIÃO VERMELHO
São completamente verdadeiras suas palavras companheiro Lampião Vermelho. Na África do Sul, a violência (que antes de ser analisada como um problema racial deve ser considerada uma questão de classe)acumulou-se contra o povo por séculos, principalmente após a ampliação do apartheid e jamais será completamente superada sem que as massas se levantem e assumam as fileiras do poder para constituir uma verdadeira igualdade social, possível somente pelo caminho revolucionário.
Sobre o oportunismo, revisionistas se apropriaram da gloriosa sigla do Partido Comunista em várias partes do mundo, como o Brasil. Mas isso não significa que não existam organizações legitimamente revolucionárias que, até hoje, e de maneira crescente, dão continuidade ao trabalho político proletário em direção ao socialismo. Pouco a pouco, as massas vão identificando e combatendo seus inimigos, dentre eles os falsos revolucionários que, oportunamente, percorrem a via eleitoral posicionando-se do lado oposto ao do povo que se levanta.
Espero mais comentários seus, que considero muito mais do que ensaios, mas sim o posicionamento de um proressista preocupado com os rumos de nossa sociedade.
Um forte abraço.
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