segunda-feira, 12 de abril de 2010

"Sem dinheiro, sem Copa do Mundo"

África do Sul

Uma greve geral por melhores salários mobiliza mais de 100 mil trabalhadores da África do Sul.

No dia 12 de abril cerca de oito mil servidores públicos deflagraram a greve geral. Os trabalhadores do serviço público de saúde, coleta de lixo e dos transportes reivindicam 15% de aumento.

Ocorreram protestos em Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durbam. Em East London os protestos foram mais radicalizados e houve confrontos entre manifestantes e a polícia.

"Sem dinheiro, sem Copa do Mundo", gritavam os manifestantes, alertando para o evento esportivo previsto para junho.

Os grevistas marcaram novo protesto para o dia 15, dia em que a Fifa abrirá a última fase da venda de ingressos para a Copa.



2 comentários:

Anonymous disse...

Camaradas,

Prezado Senhor,
administrador do blog

não pude resistir e sou constrangido a deixar o meu comentário. A foto fala mais que mil palavras. Observe que 100% dos trabalhadores são negros. observe que o apartheid não terminou apenas foi mascarado pelos oportunistas daÁfrica do Sul e seu Partido Comunista que psrtitipa do Congresso Nacional Africano.
Assim, fica a lição . Com eleição sem revolução tudo muda para continuar exatamente igual como nos ensinou o
nobre italiano "leopardo".

Desculpem porcometer mais este ensaio porém os fatos falam por si.

LAMPIÃO VERMELHO

Patrick Granja disse...

São completamente verdadeiras suas palavras companheiro Lampião Vermelho. Na África do Sul, a violência (que antes de ser analisada como um problema racial deve ser considerada uma questão de classe)acumulou-se contra o povo por séculos, principalmente após a ampliação do apartheid e jamais será completamente superada sem que as massas se levantem e assumam as fileiras do poder para constituir uma verdadeira igualdade social, possível somente pelo caminho revolucionário.

Sobre o oportunismo, revisionistas se apropriaram da gloriosa sigla do Partido Comunista em várias partes do mundo, como o Brasil. Mas isso não significa que não existam organizações legitimamente revolucionárias que, até hoje, e de maneira crescente, dão continuidade ao trabalho político proletário em direção ao socialismo. Pouco a pouco, as massas vão identificando e combatendo seus inimigos, dentre eles os falsos revolucionários que, oportunamente, percorrem a via eleitoral posicionando-se do lado oposto ao do povo que se levanta.

Espero mais comentários seus, que considero muito mais do que ensaios, mas sim o posicionamento de um proressista preocupado com os rumos de nossa sociedade.

Um forte abraço.