Luiz Carcerelli
Cada vez que um militante penetra em território inimigo e se detona em um ataque suicida ou que um carro é abandonado em frente a um alvo militar no Iraque ou no Afeganistão, logo se ouve o estardalhaço do monopólio dos meios de comunicação. As acusações de terrorismo, covardia e outras alcunhas pejorativas são propaladas aos quatro ventos.
Tudo é uma questão de tecnologia. Um exército de um país governado sob a égide da Estátua da Liberdade e defensor do "mundo livre" jamais usaria de métodos tão bárbaros. Ao contrário, transforma a guerra em uma operação de video-game onde são utilizados aviões-robôs para violar as fronteiras e pouco se lixando para a soberania de quem quer que seja, assassinar pretensos militantes hostis.
Desde a morte de Bin Laden, que foi um claro desrespeito a soberania paquistanesa, o USA lançou três ataques com aviões-robôs em território paquistanês contra supostos militantes islâmicos. Hoje (12/05) assassinou oito deles.
Os ataques provocam a ira dos paquistaneses, mas o governo títere se limita a protestar formalmente e embolsar o dinheiro que o USA lhes dá pela ajuda na luta contra o terror. Foram 4,4 bilões de dólares desde 2001 e são esperados mais 300 milhões.
Pese toda a geringonça tecnológica, o USA está empantanado no Iraque e no Afeganistão e não consegue progredir em sua guerra de rapina contra os povos. A crise do imperialismo não para de se avolumar e cada vez mais povos se levantam em luta.
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