quinta-feira, 5 de maio de 2011

Membros do Partido Comnista da Índia (maoísta) presos ilegalmente

É escandalosa a forma como a própria legislação burguesa é esquecida e atropelada quando se trata de combater os que se levantam contra a ordem estabelecida. Quando o povo faz uma passeata não autorizada, monta uma banquinha de ambulante ou toma um pedaço de terra para plantar, os brados sobre ilegalidade, justiça e ação firme da polícia são logo ouvidos e os homens de toga preta logo aparecem, com seus dedos em riste e seus livros de direito, dizendo 'isso não pode'.

Por outro lado quando se trata do tratamento de presos políticos, o símbolo da justiça se faz presente e a moça cega olha para o outro lado.

É o que mostra o Comitê para Libertação dos Presos Políticos (CLPP) em comunicado datado de 30/04 em Nova Delhi. A nota condena a prisão ilegal de três membros do Comitê Central do PCI (m), juntamente com tês aldeões.

Vijay Kumar (Jaspal), Varanasi Subramaniam (Saroj) e Jhantu Mukherjee - junto com os três moradores Shyam Rishi, Aniruddha Rishidev e Mohammad, foram levados sob custódia depois de uma operação conjunta da Força Especial Federal (STF) da Polícia de Bihar, Andhra Pradesh SIB e das agências de inteligência centrais em 29 de Abril de 2009, em Basalgaon, distrito Katihar.

A polícia de Bihar, pesem as várias consultas feitas por ativistas dos direitos humanos, recusou-se a reconhecer as prisões. Segundo a lei indiana qualquer pessoa presa deve ser apresentada perante um tribunal de direito em no máximo 24 horas.

O CLPP acredita que a vida dos seis combatentes está em perigo, dado o histórico notório da polícia de Bihar SIB AP e as agências centrais de inteligência no tratamento de presos políticos sob sua custódia. Há relatos de que os detidos e presos são rotineiramente submetidos a torturas e brutalidades em nome do "interrogatório" por parte dos policiais e das agências de inteligência, chegando ao ponto de cometer falsos encontros e assassinatos.

A ação do Estado indiano é completamente ilegal e o CLPP a condena veementemente e exige a imediata apresentação dos prisioneiros perante um tribunal.

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