
A gerência Sebastián Piñera havia proibido as manifestações, mas, mesmo assim, milhares de pessoas foram às ruas. Durante os protestos, a juventude e os profissionais da educação ergueram barricadas e entraram em confronto com o aparato repressivo do Estado chileno. Demonstrando seu caráter reacionário, a polícia mobilizou mais de mil soldados, utilizou carros com jato d’água, lançou bombas de efeito moral e prendeu 874 estudantes. Os manifestantes, com paus, pedras e coquetéis molotov, responderam a violência do Estado e 90 policiais ficaram feridos.
Em solidariedade aos estudantes, a população se mobilizou e fez “panelaços” de dentro de suas casas. Ao “panelaço”, se somou o “buzinaço” dos motoristas no trânsito. Durante a noite, manifestantes encapuzados incendiaram lojas de multinacionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário