sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Reféns das FARC são resgatadas na Colômbia

Finalmente a missão humanitária comandada por Hugo Chávez resgatou Clara Rojas e Consuelo González, Que estavam em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia há vários anos.

A primeira tentativa de resgate, no fim de dezembro último fracassou porque Uribe, o gerente colombiano, ameaçou com manobras militares na região onde as reféns seriam libertadas, numa clara sabotagem à missão comandada por Chávez e acompanhada por observadores internacionais.

Após o fracasso, os governos fascistas e os monopólios dos meios de comunicação a seu serviço intensificaram a campanha de difamação de Chávez, atribuindo a ele o fracasso da operação.

Confirmado que o menino em um orfanato de Bogotá era mesmo Emanuel, filho de Clara, as FARC informaram que retiraram o menino da selva para proteger sua vida e evitar uma tentativa de resgate pelo exército colombiano/ianque.

Por fim, Uribe e até a Casa Branca (quem diria!) – os principais responsáveis pelo anterior fracasso – tiveram que agradecer ao presidente venezuelano pelo êxito da operação.

A Nova Democracia não apóia nem as FARC nem Chávez, tendo publicado críticas freqüentemente a eles. Sobre as FARC, em AND nº 10, Luis Arce Borja faz uma brilhante análise em O oportunismo armado das FARC. Sobre Chávez, entre outros, no último número há um artigo caracterizando seu governo: Chávez: o tênue fio entre o conluio e pugna com o imperialismo, de autoria de Wilson Enríquez

3 comentários:

ELEIÇÕES NÃO! GUERRA POPULAR SIM! disse...

Ao colocar a política de coexistência pacífica acima do apoio a luta revolucionária dos povos é uma demonstração clara do revisionismo de Hugo Chavez.

oleole disse...

Acho que os jornalistas mentirosos e políticos corruptos e oportunistas da Colômbia pensam ez vezes antes de abrir a boca para alienar o povo com as mentiras habituais. Também não apoio as FARC, porém acho interessante esse tipo de combate aos lacaios do imperialismo naquele país.

KOBA disse...

Luis Edgar Devia, o nome verdadeiro de Raul Reyes, morreu neste sábado junto com outros 16 guerrilheiros durante um bombardeio areio realizado contra uma Base de Apoio da guerrilha na fronteira com o Equador.

A morte do ministro das relações exteriores das FARC-EP, representa o fracasso das negociações de paz entre a guerrilha e o governo colombiano.