Finalmente a missão humanitária comandada por Hugo Chávez resgatou Clara Rojas e Consuelo González, Que estavam em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia há vários anos.
A primeira tentativa de resgate, no fim de dezembro último fracassou porque Uribe, o gerente colombiano, ameaçou com manobras militares na região onde as reféns seriam libertadas, numa clara sabotagem à missão comandada por Chávez e acompanhada por observadores internacionais.
Após o fracasso, os governos fascistas e os monopólios dos meios de comunicação a seu serviço intensificaram a campanha de difamação de Chávez, atribuindo a ele o fracasso da operação.
Confirmado que o menino em um orfanato de Bogotá era mesmo Emanuel, filho de Clara, as FARC informaram que retiraram o menino da selva para proteger sua vida e evitar uma tentativa de resgate pelo exército colombiano/ianque.
Por fim, Uribe e até a Casa Branca (quem diria!) – os principais responsáveis pelo anterior fracasso – tiveram que agradecer ao presidente venezuelano pelo êxito da operação.
A Nova Democracia não apóia nem as FARC nem Chávez, tendo publicado críticas freqüentemente a eles. Sobre as FARC, em AND nº 10, Luis Arce Borja faz uma brilhante análise em O oportunismo armado das FARC. Sobre Chávez, entre outros, no último número há um artigo caracterizando seu governo: Chávez: o tênue fio entre o conluio e pugna com o imperialismo, de autoria de Wilson Enríquez
3 comentários:
Ao colocar a política de coexistência pacífica acima do apoio a luta revolucionária dos povos é uma demonstração clara do revisionismo de Hugo Chavez.
Acho que os jornalistas mentirosos e políticos corruptos e oportunistas da Colômbia pensam ez vezes antes de abrir a boca para alienar o povo com as mentiras habituais. Também não apoio as FARC, porém acho interessante esse tipo de combate aos lacaios do imperialismo naquele país.
Luis Edgar Devia, o nome verdadeiro de Raul Reyes, morreu neste sábado junto com outros 16 guerrilheiros durante um bombardeio areio realizado contra uma Base de Apoio da guerrilha na fronteira com o Equador.
A morte do ministro das relações exteriores das FARC-EP, representa o fracasso das negociações de paz entre a guerrilha e o governo colombiano.
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