segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Líder da resistência palestina foi assassinado a mando do Premiê de Israel



Rafael Gomes

Uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Sunday Times afirma que o assassinato do líder Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, encontrado morto no dia 20 de janeiro último num hotel em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi efetuado por um esquadrão do Mossad, o serviço de inteligência de Israel e teria sido aprovado pelo Premiê de Israel Binyamin Netanyahu.

Com informações obtidas por "fontes com conhecimento do Mossad", o jornal afirma que Binyamin foi no início do mês de janeiro ao Midrasha, sede do Mossad, em Tel Aviv, e deu pessoalmente a autorização para a operação ao chefe dos serviços secretos, Meir Dagan.

Quando do assassinato de Mahmoud, a polícia de Dubai revelou que 11 pessoas, dez homens e uma mulher, foram os suspeitos de serem os responsáveis pelo assassinato. Eles utilizaram seis passaportes britânicos, três irlandeses, um alemão e um francês. As fontes citadas pelo periódico britânico afirmam ainda que o esquadrão do Mossad chegou a treinar para a missão em um hotel de Tel Aviv sem avisar seus donos.

No dia 19 de janeiro, o comandante do Hamas embarcou no vôo EK912 da Emirates em Damasco, Síria. Segundo o Sunday Times, o Mossad havia recebido informação de que ele estaria no vôo com o pseudônimo de Abu al-Abd. O jornal relata que, assim que o avião decolou, um agente do Mossad enviou uma mensagem de celular para a equipe em Dubai. Poucas horas depois, Mabhouh foi assassinado no quarto do hotel onde ficaria hospedado. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte e por vários dias sua morte foi tida como de causas naturais.

Esse é um exemplo de até que ponto é capaz de ir o Estado fascista de Israel na prática do terrorismo além de suas fronteiras.

Um comentário:

Anonymous disse...

Essa semana os assassinos do exército estadunidense assassinaram 27 civis afegãos.
Aliás, nem sei se pode-se falar em civis, pois esses assassinos estão lançando bombas sobre toda a população sem distinção, e a resistência, se não é de todo o povo, é da maior parte dele.
Eis uma bela contradição: aqueles que se consideram o exército mais bem treinado e aparelhado do mundo agora diz que o assassinato dos 27 afegãos foi uma "falha".
Assassinos bestiais!
A matança do povo não é "falha", é a regra da invasão estadunidense de rapina.

Que as tropas yankees saiam imediatamente do afeganistão e iraque!
Salve a resistência e luta de libertação dos povos oprimidos!