Por Patrick Granja
Na quinta-feira, dia 12 de maio, agentes da prefeitura foram ao Largo do Campinho, na zona norte do Rio de Janeiro, para demolir a casa de um morador. Nascido e criado na favela, o músico Edmilson e sua família foram forçados a sair de casa para que os operário demolissem o imóvel. Apesar das promessas, nenhuma alternativa habitacional foi oferecida pela prefeitura às 16 famílias que vivem no local. A operação faz parte das obras para a construção do corredor expresso de ônibus Transcarioca que ligará a Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, ao aeroporto internacional.
Revoltados, moradores passaram a madrugada acordados erguendo barricadas, apagando as inscrições da prefeitura e preenchendo as paredes com combativas palavras de ordem. No dia seguinte, operários e engenheiros, juntamente com um oficial de justiça, chegaram à favela e se depararam com faixas, cartazes, moradores protestando na rua e as entradas da favela bloqueadas por barricadas. Diante da revolta da massa, os agentes da prefeitura, com medo, recolheram suas coisas e foram embora. Segundo os moradores, o tom do movimento vai ser radicalizado de agora em diante, visto que durante um ano de negociações, nenhum proposta justa foi apresentada pela prefeitura.
Um comentário:
VALEU!!!!!!!!!!!
PELA DIVULGAÇÃO,ESSA FALTA DE HUMANIDADE DAS NOSSAS AUTORIDADES NAO PODE PASSAR DESPERCEBIDA,ANTONIETA
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