Rafael Gomes

O motivo do protesto foi uma reportagem exibida pela emissora de televisão Al-Jazeera, do Catar, mostrando documentos diplomáticos do USA vazados na internet, divulgados pelo site WikiLeaks, sobre as negociações entre os árabes e os israelenses. Nos documentos, Mahmoud Abbas demonstra estar disposto a fazer generosas concessões ao Estado sionista Israel e dar informações sobre o destino de milhões de palestinos refugiados.
O Hamas, organização que lidera a resistência palestina, acusou Abbas de vender os direitos dos palestinos. Durante as manifestações, foram exibidas fotografias de Abbas e de negociadores palestinos da “Autoridade”, ao lado de bandeiras de Israel. Enfurecida, a população gritava "vão para casa, traidores!".
Dois dias antes, 24/1, um grupo de manifestantes palestinos invadiram um escritório da emissora Al-Jazeera, na cidade de Ramala, na Cisjordânia. O “negociador-chefe” palestino, Saeb Erekat, disse que teme ser executado pelo vazamento de documentos secretos que dizem respeito às conciliações com Israel.
Mais um crime sionista
Sionistas residentes da colônia israelense de Yitzhar, Norte da Cisjordânia ocupada, dispararam e mataram nesta quinta-feira, 27 de janeiro, um palestino de 19 anos. O jovem foi transferido para um hospital de Nablus, onde os médicos certificaram sua morte.
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