A greve dos trabalhadores da USP ganhou a adesão dos estudantes e se expandiu para Unesp e Unicamp. Desse modo, a greve já paralisou as três universidades estaduais de São Paulo.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
A greve avança: protesto unificado de funcionários e estudantes da USP, Unesp e Unicamp
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4 comentários:
A greve dos trabalhadores da USP ganhou a adesão DE PARTE DOS estudantes.
A greve dos estudantes foi votada ontem numa assembléia lá na história e o "NÃO" venceu.
No Butantã, pelo menos, essa greve é bem impopular entre os estudantes, mesmo aqui na FFLCH. Principalmente que o Sintusp cortou o bandeco e o circular, ferrando quem? O aluno com menos dinheiro, que não tem carro, e que precisa comer na faculdade pelo preço do bandeijão. Cuspiram pra cima.
gostaria de pedir aos companheiros do AND que postassem algum texto de análise política sobre a situação na Tailândia, ou pelo menos postassem aqui nos comentários mesmo alguns elementos etc. Também vale indicar algum link onde eu possa ler alguma coisa.
Abraços,
Leandson.
Caro Paulo,
Compreendemos que, de fato, as greves, não só na USP mas em qualquer outro setor, contam como força motriz e principal com parte, principalmente a parte mais avançada dos setores mobilizados das massas.
E mesmo que somente parte dos estudantes esteja participando, temos certeza de que é a parte que compreende a importância da unidade dos setores democráticos na luta.
Temos conhecimento de experiências de greves e paralizações em universidades em que os estudantes organizaram o próprio esquema popular de alimentação quando o bandejão foi fechado, e soubemos que este sistema funcionava até melhor que o próprio bandejão, pois contava com a iniciativa de mais pessoas.
Sobre a greve estudantil não ser aprovada em uma assembélia, isso faz parte do processo de maturação de uma luta, não depende somente do fato de os funcionários terem deflagrado a greve.
Nosso dever é sempre acompanhar e divulgar os aspectos da luta. Achamos importante mais pessoas nos enviarem relatos diretos sobre as mobilizações e sobre a opinião dos envolvidos.
Por exemplo: por que os funcionários decidiram fechar o bandejão e qual argumento eles utilizam com os alunos que necessitam dele? E o que os alunos do FFLCH tem feito para solucionar a falta do bandejão (apenas cospem para cima?) Será que parte deles não se interessa pelas bandeiras dos trabalhadores que não se restringem a questões corporativas mas são de interesse de toda a universidade?
De qualquer forma, seguiremos acompanhando e divulgando os acontecimentos da greve, que ao nosso ver, tem motivos justos e demonstra organização e combatividade.
Saudações democráticas!
Leandson,
Veremos essa questão da Tailândia e o que poderemos abordar.
Por favor, nos envie também sua opinião para anovademocracia@uol.com.br para trocarmos idéias.
Saudações!
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