Nos dias 7, 8 e 9 de setembro os trabalhadores da França tomaram as ruas das principais cidades em resposta aos ataques do gerenciamento Sarkozy contra os aposentados.
Medidas antipovo anunciadas pelo governo francês irão aumentar de 60 para 62 anos, a partir de 2018, a idade mínima para a aposentadoria. Desse modo, com a 'reforma' previdenciária de Sarkozy, os contribuintes terão que contribuir durante 41 anos e três meses com o fundo de previdência.
Paris e outras cidades amanheceram no dia 7 de setembro com os transportes e escolas parados. Cerca de 25% dos voos programados nos maiores aeroportos de Paris, Roissy, Charles de Gaulle e Orly, foram suspensos. Os serviços de metrô, bonde, ônibus e trens de curta distância funcionaram entre 50 e 60 por cento da capacidade total.
Durante três dias de protesto, cerca de 2,5 milhões de trabalhadores foram às ruas em protesto.
Com cerca de 65 milhões de habitantes, a França possui mais de 15 milhões de aposentados e é um dos países europeus com idade mínima mais baixa para ter direito à aposentadoria, direito conquistado em décadas de duras lutas pelo proletariado francês. A aguda crise do imperialismo, o aumento da carestia de vida e a piora constante das condições de vida das classes trabalhadoras empurram as massas na Europa para lutas cada vez mais massivas e combativas.
LondresMetrô paralisado contra demissões
No dia 7 de setembro os trabalhadores do metrô de Londres deflagraram uma greve de 24 horas contra um projeto de eliminação de 800 postos de trabalho no setor.A greve teve início quando os encarregados dos serviços de manutenção abandonaram seus postos de trabalho, seguidos pelos condutores e funcionários das estações.O secretário-geral do sindicato de transportes RMT, Bob Crow, afirmou ao prefeito que "caso sejam violadas suas promessas e eliminados postos de trabalho nas estações da rede, haverá sinal verde para o desastre". [fonte: folha.com de 7 de setembro]
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