Nem bem empurrou-se goela abaixo o processo eleitoral no Afeganistão, realizado no último 20 de agosto, o governo títere pró-ianque se apressou em afirmar que as eleições haviam sido uma vitória. A desfaçatez, no entanto, foi tão grande que até o porta-voz da ONU afirmou que é cedo para julgar se as eleições foram um sucesso, isso sob os retumbar de dezenas de ataques realizados pela resistência ao longo do dia.
Mesmo com toda a pressão para obrigar o povo a comparecer às urnas (houve pelo menos 300 casos registrados de paramilitares intimidando a população) apenas 40%, números oficiais, compareceram às urnas.
O número de denúncia de fraudes é estrondoso, só perdendo para o número de ações da resistência ocorridos no dia das eleições.
As forças invasoras da Otan registraram 445 ações da resistência espalhadas pelo país, praticamente o mesmo número (479) ocorridos nas eleições presidenciais de 2009. O resultado foi de 42 mortos e 172 feridos, entre eles, dez membros das forças de repressão afegãs, grande parte delas compostas por mercenários, foram mortos e 31 feridos. Somam-se a estes números outros 39 soldados da Otan, também feridos. Entre os ataques pelo menso 50 foram feitos com bombas caseiras.
O total de votantes divulgado pelo gerenciamento títere foi de 3,6 milhões dos 9,2 milhões registrados e o número de queixas de fraudes se aproxima dos três mil.
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