Ana Lúcia Nunes
Diretamente de Buenos Aires, Argentina
27 de março de 2010

O bloqueio durou cerca de 12h e impediu a circulação de Clarín, além de atrasar a circulação de La Nación. Em manifesto, os trabalhadores afirmaram que o piquete foi realizado contra a perseguição empreendida pelos patrões aos delegados sindicais. Os trabalhadores, ao levantar o bloqueio, consideraram-no uma vitória política importante, pois é a segunda vez que o diário Clarín não circula em um domingo. A primeira vez foi durante uma greve realizada pelos trabalhadores em 1989.
O governo afirma que o conflito é trabalhista, enquanto os jornais afirmam que não passa de uma manobra dos sindicatos favoráveis ao governo, no caso a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) para prejudicá-los. Os jornais também acusam ao presidente da CGT, Hugo Moyano, de promover o piquete como vingança por denúncias contra ele publicadas pelos diários. O presidente da CGT negou ser responsável pelos piquetes realizados pelos trabalhadores.
Na rede social Facebook, vários internautas se solidarizavam com os trabalhadores e comemoravam a não circulação dos jornais, que são claramente antipovo.
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