terça-feira, 14 de setembro de 2010

Guerra contra o terrorismo ou guerra contra a revolução?


Em sua edição número 2 de setembro de 2002 o Jornal A Nova Democracia Publicou o artigo O álibi terrorista e a nova onda da revolução mundial e afirmava que:

Ao contrário do que ocorre em outras regiões do mundo como por exemplo, a do conflito contra o Afeganistão (em que o imperialismo tem centrado suas intrigas no "fundamentalismo" islâmico para justificar sua política de agressão e genocídio, como pretexto da "guerra ao terrorismo"), na América Latina, há muito tempo, da mesma maneira o discurso da reação tem sido o do combate ao "terrorismo do Sendero Luminoso" e à "narcoguerrilha colombiana.”
Inevitavelmente, o ataque dos imperialistas terá que se referir à luta revolucionária e de libertação, desmascarando cada vez mais sua consigna de "está com os EUA ou com o terrorismo", revelando a verdadeira contradição que busca encobrir, qual seja: estar com os imperialistas ianques ou com a revolução.”
O 11 de setembro não passou de um engendro. Uma grande provocação maquinada a partir de dois objetivos: l) de passar a guerra por uma nova partilha do mundo ao primeiro plano da situação mundial; concretamente a guerra destinada à implantação de novas bases militares dos Estados Unidos para o controle de regiões ricas em petróleo em disputa com a Rússia e, 2) de encobrir as contradições (cada vez mais agravadas com a crise) entre o imperialismo ianque e as outras potências imperialistas, entre o imperialismo e o Terceiro Mundo e entre burguesia e proletariado.”
Passados nove anos dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001 os fatos comprovam esta análise: a rapina e genocídio promovidos pelo USA e suas tropas assassinas com as invasões do Afeganistão, Iraque e Haiti; o patrocínio, sustentação militar e política ao estado fascista de Israel para as provocações e ataques sanguinários contra o povo palestino; as provocações contra Líbano, Irã e Coreia do Norte entre outros; a crescente presença e ocupação ianque na América Latina, intervenção direta na Colômbia e Peru, etc.
No último 11 de setembro o monopólio das comunicações no Brasil e em todo o mundo procurou de todas as formas distorcer os fatos e impor a sua pauta reacionária de “luta contra queimas do alcorão” para tentar apagar a heroica luta de libertação do povo do Afeganistão que resiste há quase uma década ao exército mais assassino e aparelhado do mundo.
Milhares de massas foram às ruas no Afeganistão, Oriente Médio, em toda a Europa e no próprio USA denunciar a invasão ianque, somando-se ao clamor dos revolucionários, democratas e patriotas em todo o mundo de: “Fora ianques do Afeganistão e Iraque!”, “yankees, go home!”
E a resistência não dará tréguas aos agressores, até que a Palestina se liberte, o Iraque, o Afeganistão e o Haiti sejam devolvidos a seus povos e todas as nações do mundo se livrem do imperialismo.

2 comentários:

Matheus disse...

Muito bom esse site, valeu pela informação de qualidade!

Pedro de Alcantara disse...

Oi, companheiros de blog, mais uma vez o jornal nos presenteia, com esse artigo, que desmascara todas as pretensas maquinacoes do imperialismo e bate de frente com todo o veneno da contra-informacao da midia burguesa/latifundiaria, que busca demoizar a luta de resistencia dos povos do mundo e santificar o imperialismo em sua escala de pilhagem e exploracao aos povos do mundo inteiro.
Em todos os momentos, o imperialismo, principalmente o ianque, tem a favor de suas barbaries, essa venal e podre midia, que faz o papel de semear os venenos de forma dosada e que por isso, muitos ainda se iludem e acham que eles(os ianques), sao imbativeis. Mas a historia nos mostra outra coisa, pois em toda a historia, os povos que tiveram determinacao e coragem de enfrentar aqueles que se intitulam "todo poderoso",exemplos nao faltam no passado,como a rebeliao dos escravos, comandados po Espartaco, David e Golias, porem ha de resaltar os viatinamitas, os palestinos, os afegoes e todos que ousam lutar, sem temer o "todo poderoso" inimigo em suas lutas de libertacao e deixando claro que: A vontade do povo em se libertar, contraria todas as leis impostas por essas propagandas antipovo.

COMO JA AFIRMADO ANTES POR ZUMBI DOS PALMARES:"A liberdade nao se ganha, se conquista! E para conquistar, nao e esperando as coisas acontecerem, certo?

Saudacoes;

Pedro Barreto