segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Em São Paulo, semana é marcada por protestos

Estudantes enfrentam a repressão policial contra aumento das passagens


[nggallery id=20]No dia 17 de fevereiro, quinta-feira, milhares de estudantes foram às ruas do Centro da capital paulista para protestar contra o criminoso aumento da passagen de ônibus na cidade, que desde o dia 5 de janeiro aumentou de R$ 2,70 para R$ 3,00, a mais cara do país. Essa nova manifestação realizada em São Paulo se somou as diversas que aconteceram em várias capitais na data que ficou marcada como o Dia Nacional de Luta Contra o Aumento.

Pelo menos dez pessoas ficaram feridas durante o confronto entre os manifestantes e a tropa de choque da PM e a Guarda Civil Metropolitana em frente a prefeitura.

Os estudantes responderam com vigor as balas de borracha e o gás de pimenta da polícia. O jovem Vinícius Figueira, 25 anos, foi covardemente espancado por PMs. Seis manifestantes se acorrentaram nas catracas do hall da entrada da prefeitura. Durante a manifestação os estudantes registraram o enorme número de P2's (espiões da repressão) presentes no ato e a quantidade de policiais fardados fotografando os manifestantes.

Manifestação contra reintegração de posse


Na última sexta-feira, 18 de fevereiro, cerca de 200 moradores de um terreno baldio localizado à beira da rodovia Imigrantes, em Diadema, no ABC, bloquearam a pista sentido São Paulo por volta das 18h30. O motivo do protesto foi a reintegração de posse que ocorreu há algumas semanas na região. Os manifestantes enfrentaram a polícia, ergueram barricadas e atearam fogo em pneus e madeiras.

Vendedores ambulantes lutam por melhores condições de trabalho


Na fim da manhã dessa segunda-feira, 21/2, dezenas de vendedores ambulantes se reuniram em frente à prefeitura de São Paulo para protestar por melhorias nas condições de trabalho e contra a repressão da Guarda Civil Metropolitana. No fim do mês passado, os camelôs de Brás, no Centro, realizaram alguns protestos porque desde o dia 25 de janeiro eles estão proibidos de vender mercadorias na feira que acontecia diariamente na madrugada no local. Na manifestação do dia 29/1, os trabalhadores entraram em confronto com a Polícia Militar.

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