[nggallery id=21] Estudantes do ensino médio do Colégio Pedro II, em São Cristóvão, Rio de Janeiro, fizeram um protesto na tarde da última segunda-feira, 21, contra o calor insuportável nas salas de aula. A manifestação, que contou com forte apoio e participação dos professores, foi reprimida pela Polícia Militar que, sem a menor cerimônia, agrediu os estudantes e os trabalhadores do colégio. O protesto foi apelidado de “Sauna de aula, não!”.
Os estudantes afirmam que a alta temperatura em pleno verão no início das aulas no Rio de Janeiro e a falta de equipamentos atrapalham o aprendizado e prejudicam, principalmente, os que estão cursando o terceiro ano e se preparam para o vestibular.
Durante a passeata, por volta das 14h, sob a alegação de que a manifestação estava atrapalhando o trânsito, a PM usou spray de pimenta e agrediu os manifestantes com cassetetes. Um estudante de 17 anos foi detido.
"A escola disse que não receberia um grupo de alunos. O aluno do grêmio tentou entrar na direção e o polícia deu uma ‘gravata’ e o colocou para fora. A agressão aconteceu quando a manifestação já tinha terminado", contou o coordenador do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II, Selmo Nascimento [Fonte: sidneyrezende.com].
As situações dos colégios públicos no Rio de Janeiro, mesmo de um colégio federal tradicional como o Pedro II, são extremamente precárias. Nos colégios estaduais a falta de ares-condicionados, equipamentos básicos, refeições e professores já fazem parte da rotina das instituições. E, os profissionais e estudantes quando se organizam para protestar contra tais absurdos, são respondidos com bombas, sprays de pimenta e pauladas da polícia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário