Dia 1 de junho, milhares de estudantes foram às ruas de Santiago, no Chile, para repudiar a reforma universitária que está sendo empurrada goela abaixo do povo chileno pelo recém-empossado gerente Sebastián Piñera. Segundo os estudantes, um crescente processo de privatização da educação está sendo levado a cabo no país por intermédio das fundações de apoio privadas, que alugam os laboratórios das universidades. Além disso, grande parte da estrutura do ensino público chileno está em ruínas desde o terremoto de 27 de fevereiro. As seguidas manifestações estudantis no Chile são uma reação ao agravamento desse processo de desmanche da educação no país.
— Nós vamos continuar nos mobilizando enquanto a educação for tratada pelos governos desse país como mais um produto a ser comercializado. Achamos que essa reforma tem o único objetivo de privatizar a educação no Chile — disse o líder da Federação dos Estudantes da Universidade do Chile, Júlio Sarmiento.
Na manifestação da ultima terça-feira, os estudantes foram atacados pela repressão policial e resistiram com paus e pedras. A marcha foi apoiada por mais de 500 professores e funcionários de universidades públicas, demitidos logo após a posse de Piñera por motivos políticos.
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