Trabalhadores em greve e estudantes ocuparam a reitoria da Universidade de São Paulo – USP na manhã de oito de junho último.
Os ocupantes utilizaram capuzes para cobrir os rostos para impedir sua identificação e futuras perseguições. A reitoria da USP ostenta um histórico antidemocrático de perseguições e até mesmo demissão de trabalhadores envolvidos em mobilizações e greves, como é o caso do dirigente sindical Claudionor Brandão, demitido da instituição por mobilizar os trabalhadores da USP e lutar por seus direitos.
Há 15 dias, mais uma medida autoritária do governo, contando com o consentimento da reitoria das universidades, determinou o corte do salário dos trabalhadores em greve.
A greve dos trabalhadores da USP, Unesp e Unicamp já dura 35 dias e os servidores exigem a reabertura das negociações com a reitoria e o atendimento das suas reivindicações salariais. Eles denunciam que o governo "quebrou a isonomia" ao ter reajustado em 6% os salários dos professores sem estender o aumento aos servidores.
Um comentário:
Isonomia JÁ!
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