quarta-feira, 2 de junho de 2010

O mundo protesta contra Estado sionista de Israel e seu ataque sanguinário à frota Gaza Livre

Patrick Granja

Depois do ataque das tropas sionistas à frota Gaza Livre, milhões de pessoas se levantaram em combativos protestos pelo mundo para repudiar mais um dentre inúmeros crimes do fascista Estado de Israel.

O ataque aos seis barcos que compunham à frota deixou ao menos 10 mortos e 30 feridos. Os outros cerca de centenas tripulantes — entre deputados europeus e ativistas de vários países — permanecem presos e o Estado sionista de Israel anunciou a deportação de mais de 100 ativistas no último dia 2 de junho.

Na Turquia, mais de 50 mil pessoas foram à Praça de Taksim em Istambul para repudiar o massacre sionista. Os manifestantes carregavam enormes bandeiras da Palestina e atacaram a sede da ONU no país e a embaixada de Israel, que teve de ser evacuada às pressas antes que a multidão tomasse o prédio. Revoltada, a massa enfrentou a tropa de choque da polícia com paus e pedras, deixando vários policiais feridos. Em Ancara, mais de mil pessoas atacaram a casa do embaixador de Israel no país.

Em Nazaré, cidade de Israel, centenas de pessoas foram às ruas para protestar. O mesmo aconteceu em Amã, na Jordânia, e no Líbano, onde milhares de refugiados do campo de al-Helweh, em Beirute, protestaram queimando bandeiras de Israel e do USA.

No Cairo — capital do Egito — mais de 10 mil pessoas foram às ruas exigindo a expulsão do embaixador israelense no Cairo e exigindo do gerenciamento egípcio a abertura das fronteiras de Rafah com Gaza para o envio de ajuda humanitária à região. Os manifestantes foram reprimidos pela polícia ao tentar atacar a embaixada de Israel. O mesmo aconteceu no Chipre, onde a polícia teve que bloquear algumas ruas no entorno da embaixada com barricadas de arame farpado, o que não foi o suficiente para conter a massa enfurecida com mais um crime do sionismo contra os povos árabes.

Na Faixa de Gaza, os protestos também foram intensos e reuniram mais de 20 mil pessoas. Bandeiras de Israel, pintadas com a suástica nazista foram queimadas e pisoteadas e durante todas as manifestações, representantes do Hamas e de outras organizações à frente da heróica resistência na Faixa de Gaza prometeram responder a altura o ataque contra a frota de ajuda humanitária que salvaria milhares de vidas na região. Uma greve geral já foi convocada para amanhã, segundo informações da imprensa palestina.

Na Grécia, mais de 30 mil pessoas foram às ruas repudiar o massacre sionista com um combativo ataque à embaixada de Israel, que ficou por duas horas sob uma chuva de pedras e coquetéis molotov. O povo grego — já mobilizado contra as medidas de austeridade impostas pelo gerenciamento Papandreu — deu mais uma demonstração de combatividade, que promete se repetir nas próximas semanas.

Na França, manifestantes se reuniram na avenida Champs-Elysées às portas da embaixada israelense e foram reprimidos com bombas de gás e balas de borracha pela polícia ao tentar atacar o prédio. A massa respondeu com paus, pedras e coquetéis molotov. Protestos também foram deflagrados pelo povo francês em Estrasburgo, Lille, Marselha, Lyon e Toulouse. Segundo informações de sindicatos e organizações progressistas francesas, novas manifestações vão tomar as ruas de Paris nos próximos dias para repudiar os crimes do sionismo contra o povo na Faixa de Gaza.

Em Madri, na Espanha, em Estocolmo, na Suécia, e em Roma, na Itália, massivos protestos também tomaram as ruas para repudiar o massacre do exército de Israel contra a chamada “frota da liberdade”. No USA, os protestos aconteceram em Nova York, São Francisco e Washington. No Canadá e na Austrália também aconteceram manifestações às portas da embaixada de Israel.


3 comentários:

Boca de Caêra disse...

só faltou o protesto aberto dos brasileiros.

Anonymous disse...

Camarada, a imprensa marrom ao falar do amistoso entre Brasil 3XZimbábue 0 disse que o jogo apoiou e reconheceu a ditadura de Robert Mugabe. Ora, o Presidente do Zimbábue faz uma revolução agrária ao retomar as terras do brancos de orídem inglesa colonialista e entregar aos negros nativos os verdadeiros zimbabuenses. assim, vale perguntar porque a imprensa não conta toda a verdade. apenas diz que é uma ditadura com a qual não apóia mas apoioi o regime colonial que massacrou os negro e entregou terra aos europeus.
assim não acredito em uma palavra da imprensa que apóia o imperialismo.


PRESIDENTE GENIVAL

joseilton s mendes disse...

como pode um estado ser criado para servir de base de apoio para as potências atacarem outros povos? israel é uma mentira !não desejo a destuição do povo judeu ,mas seu governo que aniquila todo dia os palestinos. viva a revolução ! lutem povos em prol da liberdade , da destruição do modelo de vida regrada ao capitalismo. não ficaríamos pobres com tal ato , porém livres.